O Brasil marcou 40 anos de democracia em 15 de março de 2025, pois economistas e analistas financeiros refletem sobre a trajetória econômica assombrosa do país desde 1985.
Os dados compilados pela Austin Rating revelam o dramático declínio econômico do Brasil em relação a outros mercados emergentes.
A economia do Brasil cresceu apenas 167% desde 1985, ficando muito atrás do crescimento de 2.933% da China e a expansão de 1.007% da Índia durante o mesmo período.
O PIB brasileiro agora representa apenas 12% da economia da China e 56% da Índia. Esse forte contraste destaca o fracasso do Brasil em manter sua posição outrora proeminente entre as economias emergentes.
O economista Alex Agostini aponta para o pensamento político de curto prazo como um fator importante no desempenho lento do Brasil. O Brasil se concentrou em ciclos eleitorais de quatro anos, enquanto os concorrentes asiáticos implementavam estratégias econômicas sustentadas de longo prazo.
Essa abordagem míope criou desequilíbrios fiscais recorrentes que desencadearam a inflação e as altas taxas de juros.
A batalha contra a hiperinflação consumiu tempo e recursos excessivos. O Brasil implementou seis planos econômicos fracassados antes do bem -sucedido plano real em 1994.
O economista André Lara Resende descreve o desempenho econômico durante esses 40 anos como “profundamente decepcionante” em comparação com as expectativas.
A carga tributária do Brasil permanece alta em aproximadamente 33%, enquanto entrega um índice de desenvolvimento humano de apenas 0,76.
Os países asiáticos mantêm os encargos fiscais mais baixos (com média de 28%), ao mesmo tempo em que alcançam pontuações mais altas no IDH em torno de 0,92. Essa disparidade sinaliza a alocação ineficiente de recursos públicos.
40 anos de democracia do Brasil mostram um desempenho econômico decepcionante
O ex -ministro das Finanças, Maílson Da Nóbrega, critica a Constituição do Brasil por sua abordagem estatista. Ele também lamenta o redirecionamento dos recursos do governo em direção a programas sociais à custa dos investimentos cruciais de infraestrutura.
O crescimento da infraestrutura pública diminuiu drasticamente, com estradas pavimentadas aumentando apenas 43,2% durante 40 anos de democracia em comparação com 282,1% durante 21 anos de domínio militar.
O Brasil precisa de mudanças fundamentais para escapar dos padrões medíocres de crescimento. Os economistas recomendam o estabelecimento de mecanismos de investimento não políticos de longo prazo com foco em infraestrutura e educação.
Sem tais reformas, o Brasil corre o risco de continuar seu padrão de desempenho econômico desapontador e aumentando as disparidades sociais em comparação com seus colegas mais bem -sucedidos.