O Brasil recupera a influência em eletrobras em meio a tensões de privatização

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O governo do Brasil fez um acordo fundamental com a Eletrobras, redefinindo seu papel na gigante da energia privatizada, abordando questões de governança e infraestrutura de longa data.

Este acordo, anunciado em 28 de fevereiro de 2025, destaca a tensão entre supervisão pública e controle do setor privado no gerenciamento de ativos nacionais críticos.

Eletrobras, responsável por aproximadamente 30% da geração de eletricidade do Brasil, foi privatizada em 2022 sob a administração de Jair Bolsonaro. A participação do governo caiu para 45%, com os direitos de voto limitados a 10% para qualquer acionista, incluindo o sindicato.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva desafiou essa privatização depois de assumir o cargo em 2023, argumentando por uma maior influência do Estado sobre as decisões de energia estratégica.

Sob o novo acordo, o sindicato nomeará três dos dez membros do conselho (acima de um) e um membro do Conselho Fiscal. No entanto, o limite de votação de 10% permanece, preservando a confiança dos investidores, concedendo ao governo uma voz mais forte na governança corporativa.

O Brasil recupera a influência em eletrobras em meio a tensões de privatização. (Reprodução da Internet fotográfica)

Setor de energia do Brasil

Esse compromisso reflete um esforço para equilibrar a responsabilidade pública com a independência do setor privado. O acordo também aborda a usina nuclear de Angra 3, um projeto atormentado por atrasos desde o início da construção em 1981.

Concluindo custaria R $ 23 bilhões (US $ 3,8 bilhões), enquanto o abandonando ainda exigiria R $ 21 bilhões (US $ 3,5 bilhões), excluindo R $ 12 bilhões (US $ 2 bilhões) já gastos.

Eletrobras não é mais obrigado a financiar o Angra 3 além de seus compromissos atuais. Isso poderia potencialmente mudar custos para os contribuintes ou consumidores por meio de tarifas mais altas.

Além disso, a Eletrobras pode despojar sua participação na Eletronuclear com o apoio do governo para encontrar novos investidores. A empresa também investirá R $ 2,4 bilhões (US $ 400 milhões) para prolongar a vida útil do Angra 1.

Este contrato ressalta o desafio do Brasil de equilibrar a privatização com responsabilidade pública, enquanto navega pelos riscos financeiros ligados à infraestrutura inacabada.

Ele fornece informações críticas para investidores e formuladores de políticas que avaliam o futuro do setor de energia do Brasil. Além disso, lança luz sobre a dinâmica de governança do país.