O Brasiliano Fintech Méliuz (Cash3) deu um passo ousado para abordar sua avaliação de mercado em queda adotando o Bitcoin como um ativo -chave do tesouro.
A empresa, conhecida por seus serviços financeiros digitais e de reembolso, anunciou em 6 de março que havia investido 10% de suas reservas de caixa – US $ 4,1 milhões (R $ 24,6 milhões) – para comprar 45,72 BTC a um preço médio de US $ 90.296 por moeda.
Esse movimento reflete a estratégia de Michael Saylor, co-fundador da Estratégia (anteriormente MicroStrategy), que alocou bilhões para o Bitcoin durante uma desaceleração do mercado.
A abordagem de Saylor transformou a avaliação de sua empresa de US $ 500 milhões para US $ 77 bilhões, com a estratégia agora com quase 500.000 BTC no valor de aproximadamente US $ 45 bilhões. Méliuz pretende replicar esse sucesso, concentrando-se no acúmulo de bitcoin de longo prazo, em vez de ganhos comerciais de curto prazo.
Méliuz muda para o Bitcoin como ativo do tesouro
A decisão de Méliuz ocorre quando suas ações perderam mais da metade de seu valor desde o seu IPO, em parte devido às altas taxas de juros e pressões inflacionárias do Brasil. O CEO Israel Salmen destacou o apelo do Bitcoin como um hedge contra os riscos da inflação e da política monetária.
Ele o contrastou com investimentos de renda fixa que enfrentam retornos decrescentes devido à alta tributação. Ele também apontou a escassez e a apreciação anual histórica de Bitcoin de 77% em termos de dólares na última década como fatores que apoiam a mudança.
A empresa planeja fazer do Bitcoin um ativo do Tesouro Primário e formou um comitê estratégico para avaliar mais investimentos. Também pretende atrair investidores institucionais que buscam exposição regulamentada à criptomoeda.
A empresa aproveita sua listagem no segmento Novo Mercado do Brasil, que aplica rigorosos padrões de governança corporativa. O mercado reagiu positivamente, com Méliuz compartilha 16% para R $ 3,85.
Embora a estratégia carregue riscos ligados à volatilidade e incertezas regulatórias do Bitcoin, ela reflete uma tendência crescente entre as empresas da América Latina, explorando a criptomoeda como uma ferramenta de resiliência e crescimento financeiro.