A taxa de inflação do México aumentou para 3,77% em fevereiro de 2025, a partir da baixa de quatro anos de janeiro de 3,59%, informou o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) na sexta-feira. O número alinhou com as expectativas do mercado, mantendo-se confortavelmente na faixa-alvo do Banxico de 2-4%.
Os preços do consumidor aumentaram 0,28% mês a mês em fevereiro, em comparação com 0,09% no mesmo mês do ano passado. A inflação central, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, manteve -se constante em 3,65%, abaixo de 3,66% em janeiro.
Os preços dos bens continuaram subindo em 2,75%, correspondendo ao ritmo de janeiro. Os custos de serviço mostraram melhoria marginal, diminuindo para 4,64%, ante 4,69%. Os preços dos produtos agrícolas ajudaram a moderar a inflação geral, com os preços do tomate caindo 29,12% e os preços da cebola caindo 14,17%.
O Banco do México reduziu sua taxa de juros de referência em meio ponto percentual para 9,5% em 6 de fevereiro. Os analistas esperam amplamente outra redução de 50 pontos base na reunião de 27 de março do Banco Central.
Gabriela Siller, diretora de análise econômica da Banco Base, prevê que o Banxico continuará diminuindo as taxas ao longo de 2025. Ela prevê uma taxa de referência de final de final de um ano de 8,5%, ainda deixando uma taxa de política real restritiva em torno de 4,5%.
A inflação do México fechou 2024 em 4,21%, mostrando melhora significativa em relação ao pico anual de julho de 5,57%. As instituições financeiras ajustaram suas perspectivas para 2025. Os projetos do BBVA a inflação geral atingirão 3,2% até o final do ano, com a inflação central em 3,4%.
A inflação mexicana chega de até 3,77% em fevereiro, à medida que o corte de taxas tende
Os dados da inflação chegam em meio a ventos econômicos. As previsões de crescimento para o México foram revisadas para baixo para aproximadamente 1% para 2025, refletindo a atividade econômica e o enfraquecimento do mercado de trabalho.
Donald Trump anunciou ontem a suspensão de 25% de tarifas planejadas sobre importações mexicanas até o início de abril. As tarifas propostas representaram um risco de inflação significativo para o México, potencialmente inviabilizando o ciclo de flexibilização monetária do Banco Central.
O Banxico espera que a inflação converja para sua meta de 3,0% no terceiro trimestre de 2026, permitindo a normalização contínua da política monetária gradual.