O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relata que a economia do Brasil passou por uma transformação completa em fatores de crescimento entre 2023 e 2024.
O PIB expandiu -se 3,4% em 2024, superando um pouco o crescimento de 3,2% da 2023. O momento econômico do Brasil colocou em quarto lugar entre as nações do G20, atrás apenas da Índia, Indonésia e China.
A produção econômica total atingiu R $ 11,7 trilhões (US $ 1,95 trilhão) em 2024, com o PIB per capita subindo para R $ 55.247,45 (US $ 9.207,91). Esta história de crescimento apresenta uma reversão notável em fatores econômicos.
A demanda externa impulsionou a expansão de 2023, contribuindo com 2 pontos percentuais, enquanto a demanda doméstica acrescentou apenas 1,2 pontos. O padrão virou inteiramente em 2024, quando a demanda doméstica alimentou 5,2 pontos percentuais de crescimento, enquanto fatores externos subtraíram 1,8 pontos.
“Vemos claramente a contribuição negativa do setor externo em 2024, com as importações crescendo mais rápido que as exportações”, explicou Rebeca Palis, coordenador de contas nacionais de Ibge. As importações aumentaram 14,7%, enquanto as exportações cresceram modestamente em 2,9%.
O consumo das famílias saltou 4,8% e os investimentos subiram 7,3% em 2024, refletindo a forte demanda doméstica. O setor de serviços liderou o crescimento setorial em 3,7%, seguido pela indústria em 3,3%.
A agricultura, no entanto, contratou 3,2% em 2024, após um crescimento espetacular de 16,3% em 2023. Problemas climáticos danificaram as principais culturas, com a produção de soja caindo 4,6% e o milho diminuindo 12,5%.
O mercado de trabalho se fortaleceu consideravelmente ao longo de 2024. O desemprego atingiu 6,2%, o nível mais baixo desde que a manutenção de registros começou em 2012.
O momento econômico do Brasil diminuiu visivelmente no final de 2024. O PIB cresceu apenas 0,2% no quarto trimestre, em comparação com 0,7% no terceiro trimestre, sugerindo moderação à frente.
Os economistas projetam um crescimento mais moderado de 2,5% para 2025. Os desafios aparecem à medida que o Brasil enfrenta altas taxas de juros, pressões de inflação e possíveis interrupções comerciais globais sob um novo governo Trump.
No entanto, a transformação do Brasil do crescimento do Brasil de exportação para o país demonstra resiliência econômica em meio a mudanças nas condições globais.