A crise de eletricidade de Cuba se aprofunda: 40% dos rostos da ilha diariamente apagões

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De acordo com a união elétrica cubana (UNE), Cuba continua lutando com uma pior crise de eletricidade que deixa 40% da ilha na escuridão.

O déficit atingiu um impressionante 1749 megawatts durante o horário de pico do fim de semana passado. Atualmente, os residentes de Havana suportam cortes de energia de 4-6 horas por dia. A situação prova muito mais terrível em áreas provinciais, onde os apagões se estendem além de 20 horas por dia.

Fevereiro marcou a pior interrupção nos últimos anos, quando 57% do território cubano perdeu energia simultaneamente. Oito das 20 usinas termoelétricas de Cuba permanecem offline devido a quebras e problemas de manutenção.

A maioria das usinas de energia opera muito além da vida útil pretendida, tendo estado em serviço há mais de 40 anos. A usina de Felton e cinco quarteirões de Mariel, Santa Cruz, Cienfuegos e Renté Power Plants atualmente inativa.

A escassez de combustível compõe esses problemas de infraestrutura. O UNE relata 43 plantas de geração distribuídas não podem operar devido à escassez de combustível. Cuba produz apenas 3 milhões de toneladas de 8 milhões de toneladas de combustível que precisa anualmente.

A crise de eletricidade de Cuba se aprofunda: 40% dos bloqueios diários de ilhas. (Reprodução da Internet fotográfica)

O governo implementa interrupções rotativas em quatro blocos distintos para gerenciar a crise. Os funcionários priorizam os circuitos conectados a hospitais e serviços essenciais. Os funcionários do estado trabalham reduzindo horas, enquanto as autoridades pedem que as famílias economizem energia.

Crise energética de Cuba e lutas econômicas

Os especialistas em energia estimam que Cuba precisa de US $ 8 a 10 bilhões para modernizar seu sistema elétrico. Este número excede o que a economia em dificuldades pode gerar. A crise acrescenta pressão a uma nação que já experimenta severa contração econômica.

A economia de Cuba diminuiu 1,9% em 2023 e registrou um crescimento zero em 2024. Os funcionários projetam um crescimento modesto de 1% para 2025, embora a atividade econômica permaneça bem abaixo dos níveis pré-pandêmicos.

O Presidente Miguel Díaz-Canel atribui a crise ao embargo dos EUA, alegando que isso impede a aquisição de peças de reposição e combustível. O primeiro -ministro Manuel Marrero Cruz reconhece o impacto combinado da infraestrutura de envelhecimento, escassez de combustível e aumento da demanda.

O país iniciou recentemente uma parceria com a China para desenvolver projetos de energia solar. Cuba abriu o primeiro de 92 parques solares planejados no mês passado, em um esforço para diversificar as fontes de energia e reduzir a dependência do envelhecimento de plantas térmicas.