O Brasil registrou sua maior saída de dólares da história durante o primeiro trimestre de 2025, com US $ 15,8 bilhões saindo do país. Isso marcou uma nova alta na série rastreada desde 1982.
Ele superou a saída de US $ 11,4 bilhões no início de 2020 durante a pandemia Covid-19 e os US $ 13,7 bilhões observados em 1999 durante um período de severa instabilidade financeira. O Banco Central do Brasil informou que as transações financeiras representavam US $ 23,1 bilhões da saída.
Isso inclui remessas de lucros e dividendos no exterior, investimentos estrangeiros e outras operações financeiras. Por outro lado, as transações comerciais relacionadas a exportações e importações forneceram uma entrada líquida de US $ 7,3 bilhões, o que era insuficiente para compensar o êxodo financeiro.
Somente março viu um recorde de US $ 8,3 bilhões no Brasil, com US $ 12,8 bilhões saindo de canais financeiros. Enquanto isso, as atividades comerciais geraram um saldo positivo de US $ 4,5 bilhões durante o mesmo mês.
Este enorme vôo de capital reflete crescente incerteza econômica global e desconforto de investidores sobre as perspectivas econômicas do Brasil. Os fatores contribuintes incluem tensões aumentadas em torno das políticas comerciais dos EUA, particularmente relacionadas à tributação.
A instabilidade geopolítica que afeta os mercados globais também desempenha um papel significativo. Essas dinâmicas enfraqueceram a moeda do Brasil, as pressões inflacionárias reais e crescentes e reduzindo o apelo ao investimento estrangeiro.
As saídas ressaltam a vulnerabilidade do Brasil a choques externos e mudanças de sentimentos dos investidores. Uma moeda depreciativa aumenta os custos de importação e alimenta a inflação, enquanto reduziu as oportunidades de crescimento de limites de capital estrangeiro.
Os números destacam os desafios dos formuladores de políticas que buscam estabilizar a economia do Brasil em meio a incertezas globais e domésticas. Os dados do Banco Central excluem contratos de câmbio interbancários e suas próprias intervenções, mas mostram uma imagem clara da tensão econômica.
As saídas recordes sinalizam questões estruturais profundas que exigem atenção urgente das autoridades econômicas.