O comércio brasileiro-americano sobe para histórico US $ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2025

No momento, você está visualizando O comércio brasileiro-americano sobe para histórico US $ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2025

A Câmara de Comércio Americana para o Brasil relatou um recorde de US $ 20 bilhões em comércio entre o Brasil e os Estados Unidos durante o primeiro trimestre de 2025.

Esse aumento de 6,6% em relação a 2024 ocorre apesar das novas tarifas impostas pelo governo Trump. O aumento no volume comercial destaca a resiliência dos laços econômicos entre as duas nações.

As exportações do Brasil para os EUA atingiram US $ 9,65 bilhões, enquanto as importações totalizaram US $ 10,3 bilhões. Isso resultou em um déficit comercial de US $ 654 milhões para o Brasil. O déficit marca uma mudança do ano anterior, quando o Brasil manteve um superávit comercial com os EUA.

As principais exportações brasileiras tiveram um crescimento significativo, com as exportações de suco de laranja aumentando 74,4% e os óleos combustíveis em 42,1%. O desempenho comercial robusto ocorre em um cenário de desafios econômicos.

O crescimento do PIB do Brasil deve diminuir para 2,0% em 2025, abaixo de 3,4% em 2024. Altas taxas de juros e preocupações comerciais devem afetar a economia na segunda metade do ano.

O comércio brasileiro-americano sobe a US $ 20 bilhões históricos no primeiro trimestre de 2025, apesar das ansiedades comerciais. (Reprodução da Internet fotográfica)

No entanto, o setor agrícola permanece forte, com exportações recordes de US $ 37,8 bilhões no primeiro trimestre. A nova política tarifária do presidente Trump, anunciada no início de abril, impõe uma tarifa de 10% na maioria dos produtos brasileiros.

Setores específicos, como aço, enfrentam uma tarifa de 25% mais íngreme. Essas medidas podem potencialmente reduzir as exportações brasileiras para os EUA em US $ 2 bilhões em 2025 e US $ 3 bilhões em 2026, de acordo com os economistas da BTG.

O ministro das Finanças Brasileiro, Fernando Haddad, enfatizou discussões em andamento com os EUA em relação às tarifas. Ele enfatizou o compromisso do Brasil com o multilateralismo na política comercial e observou o aumento do comércio com os principais blocos comerciais globais.

O impacto total das tarifas permanece incerto, com os líderes da indústria expressando preocupações sobre possíveis efeitos secundários. Apesar desses desafios, os EUA continuam sendo o principal destino para produtos brasileiros de alto valor agregado.

As exportações industriais para os EUA atingiram um recorde de US $ 7,8 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Isso ressalta a importância de manter condições comerciais estáveis ​​entre os dois países.

À medida que as duas nações navegam nesse complexo cenário comercial, preservar a comunicação aberta e trabalhar em direção a políticas mutuamente benéficas será crucial. O volume de comércio recorde em meio a tensões tarifárias demonstra a força e a resiliência do relacionamento econômico do Brasil-EUA.