Azul Airlines lança uma oferta de ações de US $ 700 milhões para reestruturar a dívida

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A Azul Airlines anunciou hoje uma oferta pública primária de ações preferenciais que poderiam aumentar até R $ 4,1 bilhões (US $ 700 milhões) como parte de seus esforços de reestruturação financeira em andamento.

A transportadora brasileira apresentou a solicitação à Comissão de Valores Mobiliários Brasileiros (CVM) em 14 de abril de 2025. A companhia aérea planeja inicialmente emitir 450.572.669 novas ações preferenciais com preço de R $ 3,58 cada, o que geraria R $ 1,6 bilhão (US $ 271 milhões) em capital fresco.

Azul mantém a opção de aumentar essa oferta em 155%, potencialmente atingindo 697.916.157 ações e aumentando o total aumentado para R $ 4,1 bilhões (US $ 695 milhões).

Os investidores que adquirem ações por meio dessa oferta receberão um mandado por ação como um benefício adicional. Esses mandados concedem o direito de comprar mais ações da Azul entre 15 de novembro e 15 de dezembro de 2026, após o que expirarem.

O preço das ações reflete um desconto de 15% do preço médio ponderado pelo volume das ações preferenciais da Azul em 30 sessões de negociação de 9 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025.

A Azul Airlines lança uma oferta de ações de US $ 700 milhões para reestruturar dívidas. (Reprodução da Internet fotográfica)

Essa estratégia de preços visa atrair investidores, apesar da posição financeira desafiadora da empresa. O UBS BB liderará a coordenação da oferta, com o BTG Pactual e o Citigroup servindo como bookrunners adicionais.

Os acionistas existentes que detinham ações da AZUL em 10 de abril recebem direitos prioritários para comprar ações proporcionais às suas participações atuais até 22 de abril. A empresa espera que a negociação das novas ações inicie dois dias úteis após o anúncio do início da oferta.

A liquidação ocorrerá no terceiro dia útil. O anúncio oficial está programado para 23 de abril, com a liquidação esperada até 28 de abril.

Azul Airlines busca aumento de capital em meio a desafios de dívida

A oferta de Azul ocorre em um momento crítico para a companhia aérea, que relatou receitas anuais de US $ 3,16 bilhões, mas enfrenta desafios significativos da dívida. Atualmente, a capitalização de mercado da empresa é de apenas US $ 177,94 milhões, com suas ações em mais de 77% no ano passado.

A companhia aérea visa usar os recursos para melhorar sua estrutura de capital e aumentar a liquidez. Um objetivo -chave envolve a equitização obrigatória de certas notas devidas em 2029 e 2030, convertendo efetivamente a dívida em patrimônio líquido para fortalecer o balanço patrimonial.

Esse esforço de levantamento de capital ocorre em meio a lutas mais amplas no setor de companhias aéreas brasileiras. A concorrente GOL Airlines registrou uma perda de US $ 552 milhões (US $ 93,6 milhões) em fevereiro de 2025 e continua a navegar na reorganização judicial.

Raymond James recentemente ajustou sua meta de preço para Azul para US $ 5,00 a partir de US $ 6,00, mantendo uma classificação de desempenho superior. A empresa reconheceu o progresso de Azul na reestruturação, mas observou potenciais atrasos na consecução de sua meta de EBITDA de 2025 de R $ 7,4 bilhões (US $ 1,25 bilhão) devido a flutuações de moeda.