O banco central do Brasil informou em 28 de abril que os analistas reduziram as projeções de inflação 2025 para 5,55%, abaixo de 5,57% na semana anterior, mas ainda acima do teto -alvo de 4,5%.
O Focus Bulletin, uma pesquisa semanal de instituições financeiras, revela pressão persistente de alimentos, energia e preços administrados, apesar de cinco aumentos de taxas selo desde agosto de 2024. A taxa de referência agora fica em 14,25%, com os mercados esperando uma subida no final do ano para 15%.
As previsões de crescimento do PIB mantiveram 2% para 2025 e 1,7% para 2026, atrás da projeção Rosier 2,3% do governo. A agricultura impulsiona a expansão modesta, a recuperação da seca, mas a indústria luta sob altos custos de empréstimos.
As preocupações com a dívida pública persistem, com os riscos fiscais amplificados pelas pressões dos gastos com eleições antes de 2026. Analistas projetam a taxa de câmbio de R $ 5,90 por dólar até o fechamento de 2025, enquanto os superávits comerciais podem atingir US $ 75 bilhões.
As expectativas de inflação para os preços regulamentadas caíram para 4,75% em 2025, mas o índice IGP-M mais amplo permanece elevado em 4,84%. O investimento direto estrangeiro se mantém constante em US $ 70 bilhões anualmente, mas as reformas estruturais param.
A meta de inflação de 2025 do Banco Central de 3% parece distante, pois a taxa anual de 5,48% de março confirma as pressões de preço. O ceticismo do mercado suporta. Enquanto as mudanças nas tarifas dos EUA oferecem um alívio leve, os analistas alertam o caminho do Brasil depende da disciplina fiscal credível.
Altas taxas espremeram a demanda doméstica, deixando o crescimento dependente de exportações e agricultura. Com a dívida quase 95% do PIB até 2027, os formuladores de políticas enfrentam uma caminhada na corda bamba: domesticar a inflação sem sufocar uma economia que ainda está curando de anos de turbulência.
Todos os números derivam de relatórios do banco central, pesquisas de avisos de foco e dados do FMI.