A Shake-Up do Eletrobras Board revela que a luta pelo poder

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A Eletrobras, a maior empresa de energia do Brasil, enfrenta uma eleição fundamental do conselho nesta semana, enquanto o governo procura recuperar a influência perdida após a privatização em 2022.

De acordo com lançamentos oficiais da empresa e fontes do governo, o Ministério das Minas e Energia nomeou três candidatos de alto nível para assentos do conselho: o ex-ministros Silas Rondeau, Nelson Hubner e o executivo da Petrobras Mauricio Tolmasquim.

O governo também propôs o ex -ministro das Finanças Guido Mantega para o Conselho Fiscal, mas retirou sua candidatura pouco antes da votação. O governo detém cerca de 45% do capital de Eletrobras, mas controla apenas 10% dos direitos de voto devido a um limite legal estabelecido durante a privatização.

Esse limite, projetado para impedir que qualquer acionista único de dominar a empresa se tornou um ponto de inflamação. O governo do presidente Lula contestou a restrição, argumentando que sua grande participação justifica maior representação.

Após meses de batalhas legais e de diretoria, o governo e a Eletrobras concordaram em expandir o conselho de nove para dez membros, com três assentos reservados para indicados ao governo se aprovarem os acionistas.

A Shake-Up Board de Eletrobras revela que a luta pelo poder sobre a gigante energética do Brasil. (Reprodução da Internet fotográfica)

Esta eleição, marcada para 29 de abril, marca o primeiro concurso do conselho competitivo desde a privatização. Investidores privados e interesses do governo agora disputam abertamente a influência.

O resultado determinará se o governo pode direcionar a estratégia de Eletrobras mais de perto com a política nacional ou se os investidores privados manterão a independência operacional.

Eletrobras permanece crucial para a economia do Brasil, gerando 22% da eletricidade do país e operando quase 40% de suas linhas de transmissão. A composição do conselho moldará as decisões de investimento, preços e expansão por anos.

À medida que os acionistas se preparam para votar, o resultado estabelecerá o tom para o equilíbrio de poder no setor de energia do Brasil e o futuro dos ativos estratégicos privatizados.