Os aumentos de taxas não domam a inflação do Brasil, alimentada por alimentos

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A Agência de Estatística Oficial do Brasil, IBGE, informou que os preços dos consumidores aumentaram 0,43% em abril de 2025, elevando a inflação anual para 5,53%. Este número está acima do teto -alvo do banco central de 4,5%, definido no novo regime contínuo introduzido em janeiro.

O aumento mensal diminuiu em relação a 0,56%de março, mas a taxa anual marca a mais alta desde o início de 2023. As despesas com alimentos e saúde impulsionaram a maior parte da inflação. Os preços dos alimentos e bebidas saltaram 1,14% em abril, com aumentos notáveis ​​em tomates, café e leite.

Os custos de saúde e cuidados pessoais aumentaram 0,96%, refletindo preços mais altos para medicamentos e produtos de higiene pessoal. Juntos, esses dois grupos representaram 88% da inflação geral do mês.

Oito dos nove grupos de produtos pesquisados ​​registraram aumentos de preços, com apenas o transporte mostrando um declínio, principalmente devido a uma queda acentuada nas tarifas aéreas e aos preços mais baixos de combustível.

Regionalmente, nove das onze áreas pesquisadas registraram aumentos de preços. Porto Alegre obteve o aumento mais alto em 0,88%, em grande parte devido ao aumento dos preços do tomate e gasolina. Goiânia postou o único declínio, impulsionado por etanol mais barato e gasolina.

Os aumentos de taxas não domam a inflação do Brasil alimentada por alimentos e energia. (Reprodução da Internet fotográfica)

A inflação persistente forçou o Comitê de Política Monetária do Banco Central a agir. Em 7 de maio, o comitê elevou a taxa de juros seledores de referência em meio ponto percentual, elevando -o a 14,75%, o mais alto desde 2006.

Isso marca o sexto aumento consecutivo da taxa, destacando as preocupações do banco sobre as pressões inflacionárias. O comitê sinalizou que os movimentos futuros da taxa dependerão de dados econômicos, destacando a incerteza em andamento.

Os analistas observam que, apesar dos aumentos de taxas, a inflação permanece teimosa devido a custos de alimentos e energia. O Banco Central reduziu recentemente sua previsão de inflação para 2025 para 4,8%, mas isso ainda excede a meta oficial.

O governo introduziu medidas de estímulo, mas o ambiente inflacionário complica os esforços para apoiar o crescimento sem alimentar os aumentos de preços adicionais.

Líderes e investidores empresariais assistem a esses desenvolvimentos de perto. As altas taxas de juros aumentam os custos de empréstimos e podem retardar o investimento, enquanto a inflação persistente desperta o poder de compra do consumidor.

A próxima reunião de política do Banco Central em junho será fundamental para estabelecer o tom da gestão econômica do Brasil diante de riscos inflacionários contínuos.