Em 8 de maio de 2025, as declarações oficiais de ambos os governos confirmaram que a Nigéria e o Brasil chegaram a um estágio decisivo na finalização de um Acordo de Serviço Aéreo Bilateral (BASA). Este acordo permitirá voos comerciais diretos entre os dois países pela primeira vez.
A mudança ocorre após anos de atrasos burocráticos e segue conversas renovadas de alto nível entre o Ministro da Aviação e o Desenvolvimento Aeroespacial da Nigéria, o Festus Keyamo e o Ministro dos Portos e Aeroportos do Brasil, Silvio Costa Filho.
Ambos os lados já formaram um grupo de trabalho técnico para redigir e harmonizar o contrato, com o objetivo de assiná -lo dentro de semanas. O acordo responde a uma necessidade comercial clara.
A Nigéria permanece como a maior economia da África por população, enquanto o Brasil é um dos maiores da América do Sul. Os vôos diretos reduzirão o tempo de viagem, reduzirão os custos e abrirão novas rotas para bens e pessoas.
As autoridades discutiram o potencial de quatro a cinco vôos diretos por semana, com as transportadoras nigerianas Air Peace e Caverton designadas para operar a rota. Ambos os governos acreditam que esse novo link aéreo desbloqueará oportunidades de comércio, turismo e investimento.
A BASA não é apenas sobre voos. Ambos os países desejam expandir a cooperação no setor da aviação. Eles concordaram em compartilhar conhecimentos técnicos, oferecer treinamento e investir em infraestrutura aeroportuária.
Essas etapas visam modernizar suas indústrias de aviação e torná -las mais competitivas. O acordo também se baseia em um memorando de entendimento e reuniões diplomáticas recentes de 2018, mostrando um impulso sustentado por laços mais próximos.
Os vínculos culturais e históricos adicionam outra camada a essa parceria. Muitos brasileiros rastream sua ascendência à Nigéria, especialmente entre a comunidade iorubá, um legado do comércio transatlântico de escravos.
Ambos os governos veem os vôos diretos como uma maneira de aprofundar esses laços e incentivar mais contato de pessoas para pessoas. O caso de negócios para este Contrato é claro. Voos diretos ajudarão os exportadores e importadores, tornando a logística mais simples e mais barata.
Operadores de turismo e investidores terão acesso mais rápido a novos mercados. O grupo de trabalho técnico agora enfrenta a tarefa de finalizar a BASA, mas ambos os lados sinalizaram urgência e otimismo.
Essa ligação aérea marca uma mudança na maneira como o Brasil e a Nigéria se aproximam de seu relacionamento econômico e diplomático. Ao se concentrar em benefícios práticos e mútuos, ambos os países pretendem se posicionar como gateways -chave entre a África e a América do Sul.