O chefe do crime mais procurado do Brasil capturou na Bolívia com documentos falsos

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A polícia federal brasileira anunciou a captura de Marcos Roberto de Almeida, conhecida como “Tuta”, o suposto líder da maior organização criminosa do Brasil, na Bolívia, na sexta -feira. As forças especiais bolivianas prenderam o perigoso fugitivo em Santa Cruz de la Sierra enquanto ele tentava concluir os procedimentos de imigração usando documentação falsificada.

“Tuta” lidera o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma poderosa rede criminal que controla o tráfico de drogas e organizou o crime em grande parte da América do Sul. Sua posição de liderança veio diretamente do fundador do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, também conhecido como “Marcola”, que atualmente cumpre várias frases, totalizando mais de 300 anos para vários crimes graves.

A prisão resultou de esforços coordenados entre as agências policiais brasileiras e bolivianas. As autoridades haviam intensificado sua busca por Almeida após sua recente condenação por associação criminal e acusações de lavagem de dinheiro. Essas condenações lhe renderam uma sentença de 12 anos de prisão no Brasil.

A Interpol colocou “Tuta” em sua lista de avisos vermelhos, marcando-o como um fugitivo internacional de alta prioridade. As autoridades brasileiras o identificaram como um arquiteto -chave de esquemas internacionais de lavagem de dinheiro conectados à empresa criminal da PCC.

O chefe do crime mais procurado do Brasil capturou na Bolívia com documentos falsos.

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O PCC se transformou de suas origens como uma gangue da prisão em um império criminal sofisticado, com membros estimados superiores a 30.000. A organização mantém o controle sobre rotas lucrativas de drogas das zonas de produção na Bolívia, Peru e Colômbia para os mercados brasileiros e além.

Almeida permanece sob custódia boliviana, enquanto as autoridades determinam se o expulsam imediatamente ou iniciam um processo formal de extradição para o Brasil. Sua captura representa um golpe significativo na estrutura de comando do PCC, embora a organização tenha mostrado anteriormente resiliência após prisões de liderança.

Essa detenção de alto perfil destaca a natureza cada vez mais transnacional do crime organizado da América do Sul. A localização estratégica da Bolívia entre regiões produtoras de cocaína e mercados brasileiros o torna um país de trânsito crucial para redes criminosas. A prisão demonstra a crescente cooperação transfronteiriça no combate ao crime organizado em toda a região.