O governo de Lula do Brasil planeja regular o médico

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O governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enviou um plano abrangente nesta semana para regular o uso de cannabis medicinal em todo o país.

O Gabinete do Procurador -Geral (AGU) apresentou a proposta em resposta a uma decisão do Tribunal Superior de Justiça (STJ) de novembro de 2024 que exigia a regulamentação do cultivo e produção doméstica.

O plano interministerial envolve a colaboração entre a Agência Nacional de Vigilância da Saúde (ANVISA) e os ministérios de saúde, justiça, agricultura e desenvolvimento agrário.

As autoridades esperam publicar a estrutura regulatória completa até setembro de 2025, estabelecendo regras para todas as etapas do cultivo à distribuição.

A maconha medicinal está autorizada no Brasil desde 2015, inicialmente apenas por importação. Mais tarde, a ANVISA permitiu a comercialização doméstica em 2019, mas ainda exigia matérias -primas importadas.

O governo de Lula do Brasil planeja regular a maconha medicinal até setembro. (Reprodução da Internet fotográfica)

Essa restrição criou barreiras significativas ao acesso a muitos pacientes. Atualmente, mais de 670.000 brasileiros usam medicamentos à base de cannabis para tratar condições como epilepsia refratária, dor crônica e esclerose múltipla.

Brasil se move para regular a cannabis medicinal

O Ministério da Saúde recebeu 820 ordens judiciais exigindo provisão de medicamentos de cannabis desde 2022, destacando a necessidade generalizada.

“O alto custo dos produtos médicos baseados em canabidiol no Brasil cria sérias desigualdades no acesso ao tratamento, pois o requisito de importar matérias-primas aumenta os custos e preços de produção”, afirma o plano do governo.

A decisão do STJ que levou a essa ação foi relatada pela juíza Regina Helena Costa. Ela enfatizou que a falta de regulamentação prejudica a indústria nacional e os pacientes que buscam terapias eficazes.

O Tribunal estabeleceu um prazo de seis meses para a ANVISA e o governo federal apresentarem soluções regulatórias. Apesar da ausência de regulamentos federais consolidados, inúmeras associações de pacientes já garantiram autorizações judiciais.

Isso permite que eles cultivem e produzam medicamentos à base de cannabis para fins terapêuticos. Os novos regulamentos visam reduzir custos, expandir o acesso e fortalecer a cadeia de produção doméstica.

O plano se concentra na cannabis com conteúdo de THC abaixo de 0,3% para fins medicinais, farmacêuticos e industriais. Exclui explicitamente o uso recreativo e reconhece o papel estratégico das associações de pacientes na fornecimento de opções de tratamento acessíveis.

Os especialistas do setor projetam que o mercado de cannabis medicinal do Brasil excederá R $ 1 bilhão até o final de 2025, representando uma oportunidade econômica significativa para o setor agrícola do país.