Os varejistas do Brasil expandem a contratação à medida que o otimismo de negócios sobe 1,6%

No momento, você está visualizando Os varejistas do Brasil expandem a contratação à medida que o otimismo de negócios sobe 1,6%

O setor de varejo do Brasil registrou um aumento de 1,6% ajustado sazonalmente na confiança nos negócios em maio de 2025, marcando o segundo aumento mensal consecutivo, de acordo com a Confederação Nacional de Comércio, Merós, Serviços e Turismo (CNC).

O Commerce Business Confidence Index (ICEC) atingiu 104,0 pontos, permanecendo acima do limite de 100 pontos que separa o pessimismo do otimismo.

Apesar desse progresso, o índice permanece 5,8% menor que os níveis de maio de 2024, refletindo desafios persistentes, como custos elevados de empréstimos e demanda desigual do consumidor.

Os varejistas relataram um melhor sentimento em todos os componentes do índice. As avaliações das condições econômicas atuais aumentaram 1,4%, impulsionadas por melhores percepções da economia mais ampla (4,1%), desempenho comercial individual (0,4%) e perspectivas em todo o setor (0,8%).

As expectativas futuras aumentaram 2,3%, com os varejistas antecipando uma atividade econômica mais forte (2,2%), crescimento do setor (2,3%) e desempenho da empresa (2,4%). As intenções de investimento subiram 0,9%, lideradas pelos planos de contratação (1,8%) e expansões de inventário (0,5%).

Os varejistas do Brasil expandem a contratação à medida que o otimismo de negócios aumenta 1,6%. (Reprodução da Internet fotográfica)

O aumento se alinha com um aumento mensal de 0,8%nas vendas no varejo para março de 2025-o crescimento mais forte em 10 meses-fundido por rebotes em categorias não essenciais, como livros (28,2%) e eletrônicos (3,0%). No entanto, as vendas de bens duráveis ​​como móveis caíram (0,4%), destacando a cautela do consumidor.

Perspectiva do mercado de trabalho do Brasil

As projeções de emprego sublinham ainda mais essa dicotomia: o projeto de São Paulo Metro Line 6 está gerando 9.000 empregos na construção, enquanto a criação formal de emprego em todo o país deve diminuir para 1,2 a 1,5 milhão em 2025, de 2,2 milhões de 2024, por FecomercioSP.

Os setores industriais permanecem cautelosos, com confiança aumentando até 48,9 pontos em maio, mas permanecendo abaixo da marca neutra de 50 pontos pelo quinto mês consecutivo.

Os fabricantes citaram o otimismo modesto sobre o desempenho futuro (51,3 pontos), mas sinalizaram altas taxas de juros e uma moeda mais fraca como restrições.

A confiança do consumidor, medida separadamente pelo FGV-IBRE, conquistou até 84,8 pontos em abril, mas permaneceu firmemente em território pessimista, com famílias de baixa renda particularmente tensas pela inflação alimentar.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, enfatizou que a recuperação sustentada depende da estabilização da inflação e dos gastos domésticos.

Embora o acesso ao crédito tenha melhorado, impulsionando investimentos de curto prazo, os varejistas enfrentam um delicado ato de equilíbrio: expandindo a contratação e os inventários enquanto navega no aperto da política monetária e nas carteiras frágeis de consumo.