A China nos supera no ranking global universitário

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O Center for World University Rankings (CWUR) revelou que a China agora hospeda 346 universidades em sua lista de 2025 Global 2000, ultrapassando as 319 instituições dos EUA.

Essa mudança reflete fortemente contrastes no investimento em educação, com a China alocando 6% do PIB à pesquisa e desenvolvimento, enquanto outros países reduzem os orçamentos.

Quase todas as universidades chinesas subiram no ranking, alimentadas por um aumento anual de 10% desde 2024 e US $ 40,4 bilhões destinados a parcerias do setor. A Universidade de Tsinghua lidera no 37º globalmente, sinalizando o foco da China na inovação prática como IA e energia limpa.

Os EUA mantêm oito melhores escolas, mas enfrenta decaimento sistêmico: 83% de suas universidades diminuíram em meio a cortes federais de financiamento e batalhas políticas.

A Universidade de Columbia perdeu US $ 400 milhões em subsídios após o escrutínio federal sobre as políticas do campus, exemplificando as crescentes pressões sobre a liberdade acadêmica. A produção de pesquisa americana estagna à medida que a China cresce, reformulando os pipelines globais de talentos e o domínio da tecnologia.

A China nos supera no ranking global da Universidade, à medida que o declínio acadêmico do Brasil se aprofunda. (Reprodução da Internet fotográfica)

O colapso do Brasil se destaca. Oitenta e sete por cento de suas 53 universidades classificadas caíram, com os orçamentos de pesquisa estripados sob políticas de austeridade. Instituições que antes elogiam como a Universidade de São Paulo caíram para a 118ª posição globalmente, aleijadas por um declínio de 95% na produção de pesquisa desde 2024.

A crise educacional do Brasil mina a inovação

O presidente da CWUR, Nadim Mahassen, atribui isso a “prioridades crônicas de subfinanciamento e equivocado”, contrastando os gastos com educação de 1,2% no Brasil com os 6% da China. As decisões políticas sob o ex -presidente Bolsonaro redirecionaram US $ 123 milhões de projetos científicos para custos operacionais, estrangulando a inovação.

A Europa e o Japão também vacilaram, mas as 39 universidades em ascensão da Índia destacam alternativas. A Índia priorizou a expansão da pesquisa, enquanto as universidades públicas do Brasil – responsáveis ​​por 95% do trabalho científico nacional – face ameaças existenciais.

Para as empresas, essas tendências mudam os hubs de inovação. O modelo apoiado pelo estado da China atrai parcerias globais, enquanto o Brasil Brain Brain secoa acelera.

Os rankings ressaltam uma verdade mercantil: o investimento em educação determina a trajetória econômica. O crescimento planejado da China contrasta com cortes reativos nas democracias, onde a política de curto prazo corre o declínio de longo prazo.

À medida que a infraestrutura acadêmica do Brasil desmorona, sua competitividade da força de trabalho diminui – um conto de advertência para as apostas nas nações contra a educação.