Israel implanta tanques na Cisjordânia pela primeira vez desde 2002 em meio a tensões crescentes

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Pela primeira vez em mais de duas décadas, Israel implantou tanques para a Cisjordânia ocupada, sinalizando uma forte escalada em suas operações militares.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a mudança no domingo, com tanques entrando em Jenin como parte da “Operação Parede de Ferro de Ferro”, uma ofensiva visando militantes palestinos na Cisjordânia do Norte.

Isso segue os atentados de ônibus perto de Tel Aviv em 20 de fevereiro, o que não causou ferimentos, mas temeram temores de violência renovada.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, anunciou que as tropas manteriam uma presença de longo prazo em campos de refugiados esvaziados durante a campanha.

Aproximadamente 40.000 palestinos foram deslocados de áreas como Jenin e Tulkarem, com Katz enfatizando que o objetivo é desmontar a infraestrutura militante e evitar ataques futuros.

As organizações humanitárias alertam sobre o agravamento das condições para as famílias deslocadas, descrevendo isso como o maior deslocamento da Cisjordânia desde 1967.

Israel implanta tanques na Cisjordânia pela primeira vez desde 2002 em meio a tensões crescentes. (Reprodução da Internet fotográfica)

A IDF relata que mais de 70 militantes palestinos foram mortos e mais de 300 presos desde o início das operações em 21 de janeiro.

Também foram relatadas baixas civis, incluindo crianças, além de danos significativos à infraestrutura, como estradas e sistemas de água.

Israel implanta tanques na Cisjordânia pela primeira vez desde 2002 em meio a tensões crescentes

A Agência das Nações Unidas para o Relevo e Trabalho (UNRWA) levantou preocupações sobre o acesso aos serviços básicos para os afetados.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu a operação como uma resposta a crescentes ameaças à segurança e parte de um esforço mais amplo para combater grupos apoiados pelo Irã na região.

As autoridades palestinas condenaram a implantação de tanques como uma escalada perigosa minando os esforços de estabilidade e paz.

Os observadores alertam que essa intensificação corre o risco de desestabilizar ainda mais uma região já volátil, levantando questões sobre suas conseqüências humanitárias e políticas de longo prazo.