A empresa de energia brasileira Brava Energia relatou um aumento histórico de produção de 88.600 barris de petróleo equivalente por dia (BOE/D) em maio de 2025, de acordo com os registros da empresa.
O valor marca um aumento mensal de 8,2% e um salto trimestral de 25%, impulsionado por operações offshore otimizadas.
Seu campo de Atlanta atingiu 39.000 BOE/D-o mais alto desde que as operações começaram em dezembro de 2024-enquanto o campo Papa-Terra alcançou sua melhor produção desde setembro de 2021.
O produtor alinhado pelo Estado, formado pela fusão de 2024 da 3R Petroleum e da Enauta, reverteu uma perda de US $ 1,03 bilhão no trimestre de 2024 para registrar um lucro de US $ 829 (US $ 145).
As ações subiram 3,8% na troca de São Paulo, apesar dos preços do petróleo Brent caírem para US $ 65/barril.
Os analistas atribuem essa resiliência à eficiência operacional da Brava, com os custos de extração em terra caindo para US $ 16,7/barril.
Brava Energia destrua os registros de produção em meio à pressão do Brasil pela autonomia energética
O gerenciamento estratégico de ativos desempenhou um papel fundamental. Brava abandonou os planos de vender os campos de Bahia Onshore após os ganhos da produção, priorizando sinergias do setor de gás.
A empresa agora opera seis poços offshore em Atlanta, com dois poços adicionais definidos para ativação de julho. O parcial de Manati Field pode reiniciar 2.900 BOE/D durante seus 10 dias finais.
As corretoras domésticas projetam um crescimento adicional. O BTG Pactual estabeleceu uma meta de preço de 12 meses de R $ 32/ação, citando o potencial de Brava atingir 100.000 BOE/D até o final de 2025.
O pivô da empresa de empreendimentos de produção de perdas a projetos offshore de alto rendimento reflete a estratégia mais ampla do Brasil para reduzir a dependência de importações de energia estrangeira.