Sanções levam o Panamá a soltar centenas de navios de

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A Autoridade Marítima do Panamá removeu mais de 650 navios de seu registro desde 2019, respondendo à montagem de sanções internacionais e à necessidade de supervisão mais rigorosa.

O registro, que é um dos maiores do mundo, com mais de 8.500 navios, enfrenta pressão dos Estados Unidos e outros órgãos sancionadores para impedir que sua bandeira seja usada por embarcações envolvidas no comércio ilícito.

Desde outubro de 2024, o Panamá acelerou o processo, excluindo 214 navios em menos de um ano. Esses navios compunham mais de 12 milhões de toneladas brutas.

As remoções seguem o decreto executivo nº 512, que permite ao Panamá cancelar rapidamente o registro de navios cujos proprietários aparecem em listas de sanções internacionais. Uma vez desregmentado, os navios não podem operar legalmente sob a bandeira do Panamá.

A medida ocorre após críticas de organizações como United contra o Nuclear Iran, que destacaram que cerca de 17% dos navios suspeitos de transportar petróleo iraniano navegaram sob a bandeira do Panamá.

As sanções levam o Panamá a soltar centenas de navios do maior registro do mundo. (Reprodução da Internet fotográfica)

O grupo acusou o Panamá de permitir bilhões de dólares no comércio ilícito de petróleo, levantando preocupações sobre o impacto na segurança regional e global.

Implicações para a indústria comercial e marítima

O processo de desregistro do Panamá envolve a identificação de embarcações nas listas de sanções, recomendando o cancelamento e notificação de instituições financeiras para proteger os direitos dos credores.

As organizações reconhecidas são impedidas de fornecer serviços a esses navios. O país tem como alvo os navios ligados a atividades ilegais, aquelas em listas de sanções dos EUA, da ONU, da UE e do Reino Unido, e do envio que mudam de sinalização para fugir das sanções.

Ações recentes viram o Panamá revogar o registro de 128 navios, incluindo pelo menos 70 navios -tanque, direcionando principalmente a “frota das sombras” que facilita as exportações de petróleo da Rússia e do Irã. O processo, uma vez levando até seis meses, agora é concluído em apenas uma semana.

Esta repressão tem um custo financeiro. O Panamá espera perder até US $ 2 milhões em receita de navios excluídos. No entanto, a autoridade marítima afirma que essas medidas são necessárias para manter a conformidade e proteger a integridade de seu registro.

O Panamá também melhorou sua análise de pré-registro, usando matrizes de risco e tecnologia atualizada para identificar embarcações e proprietários de alto risco. O Registro do país agora reivindica uma taxa de conformidade de 96,5% com os padrões internacionais de segurança marítima e ambiental, ante 96% no ano passado.

Essas etapas mostram o esforço do Panamá para equilibrar os interesses comerciais com a responsabilidade de defender as leis internacionais. Para as empresas, a história é clara: a conformidade e a transparência regulatórias no transporte agora são essenciais para o acesso aos maiores registros marítimos do mundo.