O Bovespa do Brasil se estende pelo slide, à medida que a incerteza local contém ganhos globais

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O índice Bovespa fechou sexta -feira a 136.102.10, queda de 0,10% no dia e 0,67% na semana, marcando seu terceiro declínio semanal consecutivo.

Essa queda, a lâmina mais íngreme de três semanas desde abril, deixa o índice 2,86% abaixo da alta recorde de 140.109,63, em 20 de maio.

O índice caiu sete dos últimos oito dias de negociação, refletindo a cautela persistente entre os investidores.

Os volumes de negociação mantidos constantes, com mais de 606 milhões de ações mudando de mãos. O Real Brasileiro se fortaleceu, com o dólar americano terminando em R $ 5,57, seu nível mais baixo desde outubro.

Os investidores responderam a debates em andamento sobre o imposto sobre transações financeiras da IOF e as especulações sobre um possível aumento na taxa sela, que atualmente é de 14,75%.

Essas incertezas locais pesavam sobre sentimentos, mesmo quando os mercados globais registraram ganhos.

Globalmente, os mercados de ações mostraram resiliência. O S&P 500 subiu 1%para 6.000,36, o Dow Jones adicionou 1,05%e o Nasdaq subiu 1,2%.

As ações européias também avançaram para uma segunda semana consecutiva, impulsionada por fortes dados de empregos nos EUA e sinais de aliviar as tensões comerciais.

O Bovespa do Brasil se estende pelo slide, à medida que a incerteza local contém ganhos globais

O índice mundial de todos os países da MSCI atingiu uma nova alta, ressaltando o cenário global positivo.

Apesar disso, o mercado do Brasil divergiu. Os principais ganhadores da Bovespa incluíram o Grupo Vamos, um aumento de 4,63%, as Azznas 2154, aumentando 3,71%e os participantes do YDUQs, um aumento de 3,26%.

Cogna Educacao e Telebras também publicaram ganhos sólidos. No lado negativo, o automóvel caiu 6,86%, Azul SA Pref perdeu 6,25%, o braskem caiu 5,90%, Gerdau conheceu PN escorregou 4,35%e o Klabin S/A UN N2 caiu 4,29%.

Esses movimentos refletiram pressões específicas do setor, com cíclicas e exportadores com baixo desempenho, à medida que os investidores reavaliaram riscos da taxa de juros e a incerteza da política doméstica.

A análise técnica mostra que o índice permanece em uma retração de curto prazo. No gráfico de quatro horas, o Bovespa fica abaixo de suas médias móveis 9, 20 e 50 period e dentro da nuvem de Ichimoku, mas acima da média de 200 period.

Esse padrão sinaliza a volatilidade de curto prazo e sugere que mais desvantagens é provável, com o suporte importante em 134.000 e 130.000.

O gráfico diário mostra uma imagem mais saudável de longo prazo, com o índice bem acima de suas médias móveis de 50 e 200 dias e a nuvem de Ichimoku, indicando que a tendência de alta mais ampla permanece intacta.

As leituras do índice de força relativa sugerem que o mercado não está em excesso nem super vendido, enquanto o MACD Momentum se tornou negativo no curto prazo.

As bandas de Bollinger mostram preço abraçando a banda inferior, sublinhando a pressão atual.

A análise de volume confirma que declínios recentes vieram com atividades de negociação constante, dando credibilidade à mudança.

Comparado aos colegas emergentes do mercado, a Bovespa do Brasil ganhou 14,8% com a baixa de 52 semanas, mas agora fica o IPSA do Chile, que lidera com um ganho de 11,2% no ano.

Enquanto os mercados globais montam uma onda de otimismo, a bolsa do Brasil enfrenta um teste de confiança à medida que os debates políticos locais e as expectativas de taxa dominam a narrativa.

As próximas sessões revelarão se os níveis de suporte podem manter ou se a retração se aprofundar.