O Brasil define novas metas de biodiversidade para o período 2025-2030

Um total de 23 gols foi definido para promover a regeneração dos biomas do Brasil
A Comissão Nacional de Biodiversidade do Brasil (Conabio) estabeleceu novas metas nacionais de biodiversidade para o período de 2025 a 2030 e recomendou um novo conjunto de medidas para as estratégias e planos de ação nacionais de biodiversidade (NBSAP), de acordo com a estrutura de biodiversidade global de 2022 de 2022 de 2022 (GBF), do qual o país sul -americano é signatário.
Um total de 23 objetivos foi definido para promover a regeneração dos biomas do Brasil. O primeiro objetivo se concentra na redução da perda de biodiversidade e é dividido em dois componentes principais. Um aborda o planejamento espacial e o gerenciamento participativo de todo o território nacional, considerando as mudanças climáticas e as mudanças no uso da terra. O outro define um alvo de alcançar zero desmatamento no país.
Os restantes metas, alinhados com o GBF, concentram -se na restauração, conservação e gerenciamento do ecossistema; promover e expandir o comércio sustentável; prevenir extinções de espécies e perda de diversidade genética; e redução de espécies alienígenas invasivas e poluição.
A política nacional também inclui metas relacionadas ao acesso e ao compartilhamento de benefícios do uso de recursos genéticos e informações sobre sequência genética digital. Esta edição foi um importante ponto de discórdia na 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP16), realizada em outubro de 2024 em Cali, na Colômbia.
A falta de consenso nas negociações levou a uma segunda rodada de discussões, que começa na próxima semana em Roma, Itália. Os 196 países signatários de GBF devem avançar na apresentação de seus planos de ação.
Outros objetivos apresentados por Conabio refletem a posição do Brasil sobre os principais obstáculos de negociação, incluindo a eficácia do Fundo Global da Estrutura da Biodiversidade (GBFF). Gerenciado pelo Global Environment Facility (GEF), o fundo serve como um mecanismo de financiamento para ajudar os países menos desenvolvidos a fortalecer suas políticas de proteção à biodiversidade.
Um dos alvos restantes, alinhados ao GBF, concentra-se na prevenção de extinções de espécies e perda de diversidade genética, pois o Brasil busca aumentar o financiamento para a implementação do NBSAP e suas versões estaduais, com o objetivo de aumentar substancialmente os recursos relacionados à biodiversidade e na proporção para o PIB nacional. Esse esforço contribui para a meta global de pelo menos US $ 200 bilhões por ano até 2030. A medida também explora maneiras de complementar o financiamento público, incluindo incentivos para o envolvimento do setor privado no fortalecimento da proteção do ecossistema e apoia as comunidades tradicionais.
Outras questões-chave nos objetivos do Brasil, espera-se que obtenham tração nas discussões em Roma, incluem a eliminação de subsídios prejudiciais à biodiversidade e promoção de treinamento, cooperação técnica-científica e transferência de tecnologia para a conservação, gerenciamento e uso sustentável da socio-biodiversidade. (Fonte: Agencia Brasil)