A ministra da Defesa do Chile, Adriana Delpiano, confirmou em 8 de junho de 2025, que as recentes medidas diplomáticas do Chile contra Israel não quebrarão seu relacionamento militar com os Estados Unidos.
Esta declaração segue a retirada do Chile de seus adiaços militares de Tel Aviv, um movimento justificado pelo governo como uma resposta às ações militares de Israel em Gaza e à crise humanitária resultante.
O governo do presidente Gabriel Boric também anunciou apoio a um embargo de armas em Israel, a proibição de importações de assentamentos israelenses e um plano para reduzir a dependência do Chile na tecnologia de defesa israelense.
Apesar dessas medidas, a Delpiano garantiu aos legisladores que os laços de defesa do Chile com os EUA permanecem fortes e estão se expandindo em áreas como logística e operações conjuntas envolvendo aeronaves de Hércules.
Ela enfatizou que os contratos atuais com os fornecedores de defesa israelenses são comerciais, não governamentais a governo e permanecem em vigor. Se surgirem disputas, os mecanismos legais existentes abordam -lhes e nenhuma interrupção imediata é esperada.
Os Estados Unidos, no entanto, alertaram sobre possíveis etapas de retaliação se o Chile cortar os laços totalmente com Israel. As opções em revisão incluem encerrar a participação do Chile no programa de isenção de visto dos EUA, levantar tarifas nas exportações chilenas e suspender os serviços de visto.
Lei de Balanceamento de Políticas Exteriores do Chile
O Chile é o único país da América do Sul do Programa de Renúncia ao Visa, portanto, qualquer mudança teria um amplo impacto. Os movimentos do Chile refletem as preocupações humanitárias e a pressão política doméstica, especialmente de sua grande comunidade palestina.
O governo agora está buscando diversificar suas parcerias de defesa, com a Turquia emergindo como um fornecedor -chave para projetos de modernização militar. Essa mudança pode remodelar as alianças regionais e impactar o acesso do Chile à tecnologia avançada de defesa.
A situação ressalta como os conflitos internacionais podem interromper as relações comerciais, militares e diplomáticas, afetando a segurança nacional e os interesses econômicos.
A Lei de Balanceamento do Chile mostra os desafios de alinhar a política externa com valores domésticos e parcerias globais, especialmente quando estão envolvidos grandes poderes.