O Ministério das Relações Exteriores do Equador anunciou um novo requisito de visto de trânsito para cidadãos de 45 países, incluindo Cuba, Afeganistão e Venezuela.
Essa medida, eficaz em breve, visa fortalecer o controle da migração e a segurança do estado. O governo vincula essa mudança diretamente à sua luta contra o crime organizado transnacional, especialmente o tráfico de seres humanos e o contrabando de migrantes.
O presidente Daniel Noboa declarou um “conflito armado interno” contra gangues criminosas no início deste ano. Desde então, as autoridades intensificaram os esforços para interromper as redes criminais.
A nova política de vistos tem como alvo viajantes de países cujos cidadãos já precisam de um visto para entrar no Equador. Agora, mesmo aqueles que passam pelo Equador devem garantir um visto de trânsito.
A posição do Equador como país de trânsito e destino para migrantes cresceu nos últimos anos. O país hospeda quase 500.000 refugiados, requerentes de asilo e outros que precisam de proteção internacional.
Muitos migrantes, principalmente da Venezuela e da Colômbia, cruzam o Equador a caminho do norte. O ACNUR relata que 93% das pessoas deslocadas à força no Equador trabalham em empregos informais, enfrentando barreiras ao emprego legal e aos serviços básicos.
Ao apertar os requisitos de trânsito, o Equador procura atrapalhar as rotas usadas pelos traficantes e contrabandistas. As autoridades acreditam que isso tornará mais difícil para as organizações criminosas explorar o território do país.
No entanto, a política também afetará os viajantes e migrantes regulares que usam o Equador como ponto de trânsito, aumentando os custos de viagem e planejando a complexidade. A nova abordagem do Equador reflete uma tendência mais ampla na região.
Os países estão adotando controles de migração mais rigorosos para abordar as preocupações de segurança e gerenciar os fluxos crescentes de migração. Empresas e viajantes devem monitorar essas mudanças, pois podem afetar a logística, a mobilidade da mão -de -obra e o comércio regional.