A taxa de inflação do México aumentou para 4,42% em maio de 2025, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI).
Esse número superou as expectativas do mercado e a faixa-alvo do Banco do México (Banxico), com 3% com uma margem de um ponto em ambos os lados.
O resultado de maio marcou um salto significativo em relação aos 3,93%de abril, sinalizando o quarto mês consecutivo de aumento dos preços dos consumidores. O aumento mensal do índice de preços ao consumidor atingiu 0,28%.
A inflação do núcleo, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, subiu 0,30% em maio e atingiu 4,06% ao ano. Esses números indicam que não apenas os preços das manchetes estão aumentando, mas as pressões de preços subjacentes permanecem fortes.
Os preços de alimentos, moradias e aves contribuíram mais para o aumento da inflação. Os analistas atribuem esses aumentos a pressões persistentes da cadeia de suprimentos e custos de produção mais altos, que continuam afetando o custo de bens e serviços em todo o país.
A Banxico está recentemente reduzindo sua taxa de juros de referência, com o objetivo de apoiar a atividade econômica durante uma desaceleração. No entanto, a aceleração inesperada na inflação agora desafia a estratégia do banco central.
Os analistas financeiros esperam que o Banxico reconsidere o ritmo de cortes futuros das taxas, pois a flexibilização pode arriscar alimentar preços ainda mais altos. O aumento da inflação é importante para empresas e consumidores.
Os preços mais altos corroem o poder de compra, aumentam os custos operacionais e criam incerteza para as decisões de investimento. Para os formuladores de políticas do México, os números mais recentes destacam o delicado equilíbrio entre apoiar o crescimento e manter a estabilidade dos preços.
O resultado da próxima reunião do Banxico será observado de perto por mercados e líderes empresariais, pois poderá moldar a trajetória econômica do país pelo resto do ano.