O gabinete de Arana assegura o apoio frágil como crime e economia

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Em 12 de junho de 2025, o Congresso do Peru concedeu um voto de confiança ao gabinete do primeiro -ministro Eduardo Arana, de acordo com declarações oficiais do governo peruano.

Essa decisão seguiu um debate tenso, com 62 votos a favor, 30 contra e 10 abstenções. A votação ficou aquém da maioria absoluta, mas permite que a equipe de Arana permaneça no cargo e continue suas políticas.

As regras do Congresso exigem uma simples maioria de 66 votos para confirmar um gabinete. Se o governo não conseguir garantir isso, o gabinete deverá renunciar.

O resultado reflete uma legislatura dividida e um governo lutando para construir consenso. Vários partidos da oposição rejeitaram o gabinete, chamando -o de continuação de administrações anteriores e criticando sua falta de novas soluções para os cidadãos.

O cenário político do Peru permanece volátil. Os índices de aprovação da presidente Dina Boluarte permaneceram em um dígito desde o cargo em 2022.

O gabinete de Arana assegura o apoio frágil, pois o crime e a economia dominam a agenda no Peru. (Reprodução da Internet fotográfica)

O país viu repetidas reorganizações do gabinete, tentativas de impeachment e alegações de corrupção, que Boluarte nega. A estabilidade do governo depende de alianças com partidos de direita e negociações em andamento com o Congresso.

O crime aumentou nos centros urbanos do Peru. Dados do Instituto Nacional de Estatística e Informática mostram que 27,7% dos residentes urbanos relataram ser vítimas de crimes nos últimos seis meses, ante 22,6% em 2022.

O governo respondeu implantando 1.000 policiais e 500 militares à região de Pataz após o assassinato de 13 mineiros. As autoridades também prenderam Miguel Rodríguez Díaz, conhecido como ‘Cuchillo’, na Colômbia por seu suposto papel no massacre.

Apesar da turbulência política, a economia do Peru mostra sinais de resiliência. O Ministério da Economia projeta o crescimento de 4% do PIB para 2025, impulsionado por fortes exportações de mineração e grandes projetos de infraestrutura, como o porto de US $ 3,6 bilhões.

O Peru fornece 12% do cobre global e continua a atrair investimentos estrangeiros em mineração, logística e agricultura. Espera -se que a inflação se estabilize em 2%, e o governo pretende manter o déficit orçamentário em 2,2% do PIB.

O voto da confiança dá ao governo uma tábua de vida temporária. No entanto, crimes persistentes, fragmentação política e agitação social permanecem sérios riscos. Investidores e empresas continuam assistindo ao Peru de perto, pois a estabilidade é essencial para o crescimento e o comércio econômicos sustentados.