O mercado de fusões e aquisições do México (M&A) começou 2025 com tendências contrastantes, de acordo com o último relatório da TTR Data. Janeiro viu apenas nove transações, marcando uma queda de 55% em comparação com o mesmo mês em 2024.
No entanto, o valor total desses negócios subiu 254%, atingindo US $ 560 milhões. Essa divergência ressalta uma mudança para transações menos, mas de maior valor, em um cenário econômico desafiador.
O setor imobiliário liderou a atividade com dois acordos, refletindo seu apelo contínuo aos investidores que buscam retornos estáveis. As transações transfronteiriças também se destacaram, com a Espanha completando três aquisições e os Estados Unidos seguindo com dois.
Enquanto isso, as empresas mexicanas focavam para fora, investindo no Chile através de um acordo de US $ 1 milhão. A atividade de capital de risco despencou durante o mês, com apenas dois acordos no valor de US $ 3 milhões – uma queda de 66% no volume e um declínio impressionante de 91% no capital mobilizado em comparação com janeiro de 2024.
As aquisições de ativos também caíram 50%, com apenas duas transações registradas. Esses declínios refletem cautela mais ampla entre investidores em meio a incertezas econômicas globais.
O desempenho do México refletiu as tendências regionais, pois a América Latina registrou uma queda de 23% no volume de fusões e aquisições em janeiro de 2025. O Brasil permaneceu líder regional com 102 transações, mas enfrentou um declínio significativo no volume e no valor.
O mercado de fusões e aquisições do México em 2024
A Argentina foi um outlier, registrando um aumento de 36% no volume de negócios e um aumento notável de 184% no capital mobilizado. As mudanças regulatórias adicionaram complexidade ao ambiente de fusões e aquisições do México.
Novos limiares para controle de fusões e aumento das taxas de arquivamento entraram em vigor em 1º de fevereiro, potencialmente aumentando os custos de conformidade para acordos em larga escala. Apesar da incerteza regulatória ligada a possíveis reformas de órgãos de supervisão importantes, como o Cofece, essas instituições continuam a operar sob estruturas existentes.
O forte aumento no valor do acordo sugere que os investidores estão priorizando aquisições estratégicas em relação ao volume, concentrando -se em setores e oportunidades com forte potencial de crescimento.
A localização estratégica e os laços econômicos do México com a América do Norte permanecem atraentes para investidores estrangeiros, apesar dos ventos de cabeça globais. À medida que 2025 se desenrola, o mercado de fusões e aquisições do México provavelmente se concentrará em setores de alto crescimento, como tecnologia, renováveis e assistência médica.
Enquanto os desafios persistem, a capacidade do país de atrair investimentos em alto valor destaca sua resiliência e importância na paisagem transacional da América Latina.