Trump termina as operações da Venezuela da Chevron cortando o petróleo de Maduro

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O governo Trump anunciou que revogará a licença da Chevron para operar na Venezuela, desmontando um canal financeiro importante para o regime de Nicolás Maduro.

Essa decisão, a partir de 1º de março de 2025, reverte as concessões concedidas pelo presidente Joe Biden em novembro de 2022. A medida sinaliza um retorno à política de sanções de Trump com o objetivo de isolar Maduro e pressionar seu governo.

As operações da Chevron na Venezuela representavam mais de 240.000 barris de petróleo por dia, representando mais de 25% da produção total do país.

O governo Biden permitiu que a Chevron retomasse operações limitadas sob a licença geral 41 (GL41), na esperança de incentivar reformas democráticas na Venezuela.

No entanto, o presidente Trump citou o fracasso de Maduro em atender às condições eleitorais e atrasos no repatriamento deportados de migrantes venezuelanos como razões para a reversão.

Trump encerra as operações da Venezuela da Chevron, cortando a linha de vida da receita de petróleo de Maduro. (Reprodução da Internet fotográfica)

Os economistas estimam que o fim do envolvimento da Chevron custará à Venezuela US $ 4 bilhões em receita até 2026, aprofundando sua crise econômica. A Chevron desempenhou um papel crítico na sustentação da produção de petróleo do país por meio de experiência e investimento técnico.

Partida da Chevron da Venezuela

Os analistas prevêem que, sem a Chevron, a produção de petróleo da Venezuela diminuirá ainda mais, exacerbando a inflação e piorando sua situação econômica já terrível. A licença da era da Biden permitiu que a Chevron operar sob condições estritas que impediam os pagamentos diretos ao governo venezuelano.

No final de 2024, a Chevron havia recuperado US $ 1,7 bilhão dos US $ 3 bilhões devidos pela PDVSA por meio de joint ventures. Os críticos argumentaram que, mesmo sob essas restrições, o arranjo apoiou indiretamente o regime de Maduro estabilizando a produção de petróleo e gerando receita.

A decisão segue a eleição presidencial de julho de 2024 da Venezuela, onde Maduro reivindicou a vitória, apesar das evidências sugerindo que o líder da oposição Edmundo González Urrutia venceu.

Trump também criticou Caracas por não agilizar o retorno dos migrantes venezuelanos deportados dos Estados Unidos. Seu governo vê essas questões como críticas para a política externa dos EUA e as preocupações de imigração doméstica.

A Chevron expressou decepção com a revogação da licença, mas enfatizou a conformidade com as leis dos EUA. Especialistas do setor alertam que essa decisão pode permitir que as empresas chinesas e russas expandam sua influência no setor de petróleo da Venezuela.

Os preços do petróleo aumentaram mais de 1% após o anúncio, refletindo as preocupações globais do mercado sobre a oferta reduzida. Essa mudança de política destaca os esforços renovados de Washington para isolar Maduro, levantando questões sobre seu impacto nos mercados regionais de estabilidade e energia em todo o mundo.