Claudia Sheinbaum, primeira presidente do México, mantém índices de aprovação notavelmente altos desde sua inauguração de outubro de 2024, com números consistentemente acima de 75 %, de acordo com dados oficiais de pesquisa.
Sheinbaum garantiu sua presidência com mais de 57 % dos votos, a maior margem desde 1982. Esse forte mandato lhe permitiu promover reformas legislativas significativas e lançar um plano industrial de seis anos que visa aumentar o crescimento econômico e atrair investimentos.
Seu governo se concentrou na expansão de programas sociais, como a pensão de bem-estar feminina e a saúde da casa em casa para idosos e deficientes.
Essas iniciativas reforçaram sua popularidade, especialmente entre mulheres, jovens e pessoas com menor escolaridade. Os índices de aprovação de Sheinbaum superam os de seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador, que também teve um amplo apoio durante seu mandato.
Apesar dessas altas classificações, os mexicanos permanecem profundamente preocupados com a segurança pública. O Sistema Nacional de Segurança Pública relatou mais de 7.000 homicídios intencionais no primeiro trimestre de 2024, com média de quase 80 por dia.
O roubo, a extorsão e o crime organizado continuam a representar grandes desafios. Mais da metade da população identifica o crime e a insegurança como os problemas mais prementes do país, e 64 % desaprovam o tratamento do governo pelo crime organizado.
A corrupção também persiste como uma questão significativa, com o sentimento do público refletindo o ceticismo sobre o progresso nessa área. Enquanto o governo de Sheinbaum fez progressos na política social e no planejamento econômico, essas preocupações persistentes de segurança e corrupção temperam o otimismo em torno de seu governo.
Regionalmente, Sheinbaum se destaca. No início de 2025, sua taxa de aprovação liderou a América Latina, com Javier Milei da Argentina perdendo 45 % e Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, com 41 %.
O Gabriel Boric, do Chile, e Gustavo Petro, da Colômbia, pairavam em meados dos anos 30, enquanto Dina Boluarte, do Peru, enfrentou desaprovação esmagadora.
A popularidade de Sheinbaum concede a seu considerável capital político, separando -a em uma região onde a maioria dos líderes lida com baixa aprovação e instabilidade política.
Para investidores e empresas, seu forte mandato e agenda de reformas sinalizam um período de estabilidade relativa e crescimento potencial para o México, apesar dos desafios contínuos em segurança e governança.
Comparação com outros líderes latino -americanos
Veja como a aprovação de Sheinbaum se compara aos presidentes no Brasil, Colômbia, Peru, Chile e Argentina, com base em dados independentes recentes:
País | Presidente | Aprovação (2025) |
---|---|---|
México | Claudia Sheinbaum | 70-77% |
Brasil | Luiz Inácio Lula da Silva | 46–50% |
Argentina | Javier Milei | 46% |
Colômbia | Gustavo Petro | 30-37% |
Chile | Gabriel Boric | 30-37% |
Peru | Em biguarte | 19% |
A aprovação de Sheinbaum não é apenas a mais alta entre esses líderes, mas também significativamente acima da média regional, onde a maioria dos presidentes luta para manter até 50% de aprovação.