O setor manufatureiro do Brasil encolheu em maio de 2025 pela primeira vez desde dezembro de 2023, com o índice dos gerentes de compras (PMI) caindo para 49,4 a partir de 50,3 de abril, de acordo com dados globais da S&P.
A contração terminou 17 meses consecutivos de expansão, expondo vulnerabilidades na maior economia da América Latina, à medida que a demanda nacional e internacional enfraquecia.
A produção de fábrica caiu em seu ritmo mais rápido desde julho de 2023, impulsionada por ordens reduzidas de mercados -chave como os EUA e a América do Sul.
As ordens de exportação caíram pelo segundo mês consecutivo, embora a queda tenha diminuído um pouco em comparação com abril.
Os fabricantes citaram uma exportação chinesa real e competitiva mais forte, à medida que os fatores espremeram as margens de lucro, mesmo quando os custos de insumo para materiais como alumínio e petróleo caíam para baixos de 14 meses.
Paradoxalmente, as empresas mantinham otimismo, com confiança atingindo uma alta de nove meses.
A atividade de fábrica brasileira cai para a baixa de 17 meses à medida que a demanda global esfria
As empresas continuaram contratando o 22º mês consecutivo, o banco em lançamentos de novos produtos e investimentos em tecnologia para reviver o crescimento.
Esse otimismo contrasta com os avisos dos analistas, que observam que a demanda fraca persistente pode minar a recuperação econômica mais ampla do Brasil.
A produção industrial demonstrou volatilidade no início de 2025, balançando de um ganho mensal de 1,2% em março para a estagnação em abril.
As pressões inflacionárias diminuíram ainda mais, com os preços dos portões da fábrica aumentando na taxa mais lenta desde março de 2024.
A inflação do consumidor manteve -se teimosamente alta em 5,53% ao ano, complicando os esforços do banco central para equilibrar cortes nas taxas em relação à estabilidade dos preços.
Grupos industriais como o FIESP atualizaram recentemente a previsão de crescimento de 2025 do Brasil para 2,4%, citando ganhos potenciais de projetos de infraestrutura e investimento privado.
No entanto, o setor permanece 15,7% abaixo do pico de 2011, refletindo desafios estruturais de longo prazo.
A contração ressalta os riscos para uma economia em que a indústria contribui com 20% do PIB.
Enquanto as empresas apostam em inovação para combater os ventos de curto prazo, os analistas enfatizam que a recuperação sustentou depende de condições comerciais globais mais fortes e estabilidade da política doméstica.