A confiança da construção diminui no Brasil em meio a pressões econômicas

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Uma pesquisa com 296 empresas de construção brasileiras revela um terceiro mês consecutivo de pessimismo em março de 2025. Realizado entre 6 e 17 de março, a pesquisa mostra o índice de confiança subindo ligeiramente de 49,3 para 49,6 pontos.

No entanto, permanecendo abaixo de 50, sinaliza dúvidas em andamento entre pequenas, médias e grandes empresas. Os empresários veem as condições comerciais e econômicas atuais como pior do que seis meses atrás.

Eles esperam que a economia lute por outro semestre, culpando altas taxas de juros que sufocam a demanda e inflam custos. Ainda assim, muitos têm esperança cautelosa para as perspectivas de curto prazo de suas próprias empresas, impulsionadas por ganhos anteriores.

As taxas mais baixas do ano passado e um programa habitacional atualizado estimularam investimentos de longo prazo. Agora, o aumento dos custos de empréstimos – com focos de 12,25% em janeiro – ameaçou esse momento.

Os gerentes observam que essas pressões poderiam impedir o setor, um principal fator de empregos e crescimento no Brasil. Os níveis de atividade chegaram a 46,9 pontos em fevereiro, ante 43,7 em janeiro, mostrando uma pequena melhoria.

A confiança da construção diminui no Brasil em meio a pressões econômicas. (Reprodução da Internet fotográfica)

O emprego seguiu o exemplo, subindo para 48,2 pontos a partir de 45,6, embora ambas as figuras permaneçam abaixo de 50, indicando contração. A utilização da capacidade é constante em 67%, correspondendo à marca do ano passado.

Setor de construção do Brasil

Olhando para o futuro, as expectativas para novos projetos caem para 52,7 pontos, queda de 0,6 em relação ao mês passado. Os planos de contratação também facilitam 53,1 pontos, mas ambos ficam acima de 50, sugerindo esperanças de crescimento modestas.

As compras de entrada mal mudam para 52,6 pontos, enquanto as previsões de atividade permanecem em 53,8 pontos.
A intenção de investimento marca até 42,8 pontos em março, de 42, mas não recupera uma queda de 3,1 pontos a partir de fevereiro.

Esse nível segue uma perspectiva mais forte do final de 2024, refletindo a cautela em meio à incerteza. O humor do setor contrasta com seu pico de confiança de 51 pontos em dezembro passado.

As altas taxas de juros e o aumento dos custos materiais agora ofuscam as vitórias anteriores da iniciativa habitacional. As empresas se adaptam, mas o clima econômico testa sua resiliência. A atividade em novembro atingiu 49,7 pontos, mais perto da estabilidade do que os números de hoje sugerem.

O setor de construção do Brasil reflete cepas econômicas mais amplas, equilibrando os impulsionamentos com os obstáculos atuais. Os empresários se preparam para uma estrada difícil, seu otimismo cauteloso conflitando com uma previsão nacional escurecida. A história por trás desses números ressalta um momento crucial para uma indústria em uma encruzilhada.