A dívida externa da Colômbia aumenta 10% desde 2022

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A dívida externa da Colômbia aumentou quase 10% desde 2022, atingindo US $ 201,8 bilhões até dezembro de 2024, de acordo com dados oficiais do Banco Central da Colômbia.

Isso marca o nível mais alto já registrado para as obrigações externas do país e destaca uma tendência persistente de aumentar a dependência do capital estrangeiro.

A dívida agora é de 48,2% do PIB anual da Colômbia, um número que, embora abaixo do pico da era pandemia de 57%, ainda sinaliza um fardo pesado para a economia.

A repartição mostra a dívida do setor público em US $ 113,19 bilhões, representando 27% do PIB, enquanto a dívida do setor privado atingiu US $ 88,56 bilhões, ou 21,1% do PIB.

Esses números refletem uma mudança constante ao longo de décadas: em 2001, a dívida externa da Colômbia foi de apenas US $ 36,4 bilhões. O rápido crescimento do passivo externo ultrapassou a expansão econômica do país, com a relação dívida / PIB dobrando na última década.

A dívida externa da Colômbia aumenta 10% desde 2022, atingindo US $ 201 bilhões e levantando preocupações fiscais. (Reprodução da Internet fotográfica)

Esse aumento ocorre em meio a um déficit fiscal aumentado. O Ministério das Finanças relatou um déficit fiscal de 6,8% do PIB em 2024, o mais alto em três décadas fora do período pandêmico. A dívida pública subiu para 60% do PIB, acima de 53,8% em 2023.

A Colômbia enfrenta as pressões fiscais aprofundadas em meio a uma dívida crescente

O governo projeta um déficit de 5,1% do PIB para 2025, sinalizando que as pressões fiscais persistirão. O aumento da dívida externa e déficits fiscais tem consequências reais.

A Colômbia deve alocar mais recursos ao serviço da dívida, o que limita fundos para programas sociais e de investimento. O déficit em conta corrente do país ficou em US $ 2,2 bilhões no final de 2024, sublinhando ainda mais o desafio de equilibrar pagamentos externos.

A dependência da Colômbia em empréstimos estrangeiros reflete questões estruturais de longa data, incluindo baixa cobrança de impostos e lacunas fiscais persistentes. Sem reformas significativas para aumentar a receita ou controlar os gastos, o país corre o risco de aumentos adicionais na dívida e possíveis cepas na confiança dos investidores.

Esses fatos, extraídos dos dados do banco central e relatórios oficiais do governo, mostram uma imagem clara: a crescente dívida externa e déficit fiscal da Colômbia apresentam um sério desafio.

Os líderes empresariais e os formuladores de políticas devem abordar essas questões para garantir a estabilidade econômica a longo prazo e manter o acesso aos mercados internacionais.