A embaixada da Argentina se move para Jerusalém sinaliza novo diplomático

No momento, você está visualizando A embaixada da Argentina se move para Jerusalém sinaliza novo diplomático

O presidente argentino Javier Milei confirmou no Parlamento israelense que a Argentina moverá sua embaixada de Herzliya, perto de Tel Aviv, para o oeste de Jerusalém em 2026.

Milei fez o anúncio durante sua visita de estado a Israel, onde se encontrou com o primeiro -ministro Benjamin Netanyahu e outros altos funcionários.

Fontes oficiais confirmam que a realocação da embaixada da Argentina tornaria o sexto país para operar sua embaixada em Jerusalém, juntando -se aos Estados Unidos, Kosovo, Honduras, Guatemala e Papua Nova Guiné.

O Paraguai moveu brevemente sua embaixada em 2018, mas reverteu a decisão meses depois. A decisão de Milei segue sua promessa anterior em fevereiro de 2024 e marca uma mudança significativa na política externa da Argentina.

Ele expressou apoio inabalável a Israel em meio a seu conflito em andamento com o Hamas, referenciando os ataques de outubro de 2023 e o cativeiro contínuo de quatro cidadãos argentinos em Gaza.

A mudança da embaixada da Argentina para Jerusalém sinaliza um novo cálculo diplomático. (Reprodução da Internet fotográfica)

As observações de Milei destacaram a solidariedade da Argentina com Israel e criticaram o que ele descreveu como manipulação internacional da narrativa do conflito. O status de Jerusalém continua sendo uma questão crítica no conflito israelense-palestino.

Israel reivindica toda a cidade como capital, enquanto os palestinos buscam Jerusalém Oriental como a capital de um futuro estado. A maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv ou nas proximidades para evitar tomar partido nesse problema controverso.

Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967 e depois o anexou, uma medida não reconhecida pela maioria da comunidade internacional. Os analistas alertam que a mudança da embaixada da Argentina pode corrigir as relações com os países de maioria muçulmana e perturbar o equilíbrio diplomático da Argentina.

A decisão reflete o alinhamento de Milei com Israel e o Ocidente, enquanto também sinaliza uma disposição de priorizar parcerias estratégicas em relação ao consenso internacional mais amplo. Esse movimento pode trazer novas oportunidades e desafios para as relações globais e diplomáticas globais da Argentina.