Em 10 de junho de 2025, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, apoiada por forças militares, lançou uma grande operação no complexo de Israel, um aglomerado de favelas na zona norte da cidade.
Official police statements confirm that the operation targeted the Terceiro Comando Puro (TCP), a criminal organization led in the region by Álvaro Malaquias Santa Rosa, known as “Peixão.”
A polícia pretendia prender 44 traficantes identificados e apreender armas e drogas após uma investigação de sete meses. Quando a polícia entrou na área, os criminosos abriram fogo.
Os policiais responderam, e a troca forçou as autoridades a fechar a Avenida Brasil e Line Vermelha, duas das artérias de trânsito mais vitais do Rio. Esses fechamentos duraram mais de uma hora durante a corrida da manhã, causando severas interrupções nos serviços de ônibus, trem e BRT.
Duas pessoas, um motorista de ônibus e um passageiro, sofreram ferimentos a bala, mas sobreviveram depois de receber cuidados médicos urgentes. A polícia prendeu pelo menos 11 suspeitos e apreendeu três rifles, granadas e coquetéis molotov.
Os policiais também demoliram uma propriedade de luxo conhecida como “resort de tráfico de drogas”, que incluía uma piscina, academia e lago artificial. As autoridades afirmam que a Peixão construiu essa instalação com lucros de drogas e a usou para armazenar armas e hospedar reuniões.
Raízes profundas do crime organizado
A propriedade estava em uma zona ambiental protegida e alterou o fluxo de um rio próximo. O TCP, ativo desde 2002, controla várias comunidades no Rio e em outros estados brasileiros.
Os registros oficiais mostram que o grupo usa violência, barricadas e drones de vigilância para manter seu monopólio nas vendas de drogas e serviços públicos. As investigações policiais revelam que o TCP intimida sistematicamente os moradores, expulsa rivais e ataca a aplicação da lei.
O grupo também aplica a conformidade religiosa, com Peixão insistindo que os membros seguem suas crenças cristãs evangélicas. Esta operação destaca as raízes profundas do crime organizado na economia urbana do Rio.
Grupos criminais como o TCP geram receita ilícita significativa e interrompem o comércio legal controlando o território, extorquiram negócios e minando a segurança pública. As ações da polícia, embora perturbadoras, visam restaurar a ordem e reduzir os custos econômicos e sociais do domínio criminal.