O governo Trump cancelou US $ 400 milhões em financiamento federal para a Universidade de Columbia por não proteger os estudantes judeus durante protestos no campus, anunciou a Administração de Serviços Gerais na sexta -feira.
O governo vê essa ação como o primeiro passo para reformar os valores e prioridades do ensino superior americano.
As autoridades de Trump rotularam o corte de financiamento como uma resposta direta à “inação de Columbia diante do assédio persistente de estudantes judeus”.
Leo Terrell, que lidera a força -tarefa anti -semitismo do Departamento de Justiça, declarou que essa medida representa “apenas o começo” dos esforços para remodelar as culturas do campus.
O financiamento federal forma a espinha dorsal financeira das principais universidades de pesquisa. A Columbia recebe aproximadamente US $ 1,3 bilhão anualmente de agências governamentais, constituindo mais de um quarto de sua receita operacional anual de US $ 6,6 bilhões. Somente o NIH contribuiu com US $ 747 milhões para a Columbia em 2023.
A estratégia mais ampla do governo tem como alvo universidades em todo o país através de restrições adicionais de financiamento.
A pressão financeira de Trump leva as universidades em direção aos valores tradicionais redefinidos
Trump recentemente ameaçou interromper o dinheiro federal a qualquer instituição educacional que permita “protestos ilegais” no campus. Essa alavancagem financeira fornece poderosa influência sobre as políticas institucionais.
As universidades já sentem a pressão. O estado da Carolina do Norte, Stanford e a Universidade de Louisville implementaram congelamentos de contratação.
Os programas de pós -graduação enfrentam cortes significativos, com o Departamento de História da Pensilvânia reduzindo as admissões de doutorado de dezessete para sete estudantes.
As instituições educacionais dependem muito de dólares federais. As universidades públicas de quatro anos recebem 17% de sua receita de fontes federais, enquanto as faculdades comunitárias dependem do financiamento federal para 27% de seus orçamentos.
O governo distribuiu US $ 100 bilhões em empréstimos estudantis e US $ 30 bilhões em subsídios de Pell no ano passado. Os apoiadores de Trump vêem essas medidas como as etapas necessárias para restaurar os valores acadêmicos tradicionais.
Os críticos temem que o aperto de financiamento ameaça a liderança da pesquisa americana e o acesso educacional. As universidades agora devem navegar nessa pressão financeira, abordando preocupações sobre o anti -semitismo e o ativismo político do campus.
O governo acredita que as restrições fiscais forçarão as universidades a se concentrarem nas missões educacionais essenciais, e não no ativismo político.
Essa abordagem representa uma mudança significativa na política educacional federal, potencialmente remodelando as fundações culturais e financeiras do ensino superior americano nos próximos anos.