Argentina termina os controles da moeda enquanto Milei empurra a revisão econômica

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O governo da Argentina, liderado pelo presidente Javier Milei, anunciou o fim dos controles de final de moeda que restringem as compras em dólares desde 2019.

O ministro da Economia, Luis Caputo, revelou a decisão durante uma conferência de imprensa na Casa Rosada, marcando um passo fundamental no programa econômico ultraliberal de Milei.

A medida visa atrair investimentos estrangeiros e estimular o crescimento em um país que lida com anos de estagnação econômica.

O sistema de controle de moeda, conhecido como ‘Cepo Cambiario’, limitou indivíduos à compra de US $ 200 por mês em condições estritas.

Foi introduzido para conter a desvalorização do peso e impedir o voo de capital durante a crise financeira da Argentina.

A política alimentou o surgimento de mercados de câmbio paralelo como o ‘dólar azul’, onde as taxas não oficiais geralmente excediam as oficiais.

A Argentina termina os controles da moeda enquanto Milei impulsiona a revisão econômica. (Reprodução da Internet fotográfica)

A partir de segunda -feira, 14 de abril, os argentinos comprarão dólares livremente através de canais oficiais sem restrições ou obstáculos burocráticos.

O governo planeja deixar o peso flutuar dentro de uma faixa controlada de 1.000 a 1.400 pesos por dólar.

Isso se alinha com as taxas atuais no mercado de dólares azuis e introduz flexibilidade ao sistema de taxas de câmbio da Argentina.

Os impostos sobre transações domésticas em dólares serão eliminadas, embora as compras estrangeiras e as transações relacionadas ao turismo ainda enfrentem taxas.

As reformas econômicas da Argentina são reforçadas por um pacote de crédito de US $ 20 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), com US $ 15 bilhões disponíveis em 2025.

Argentina termina os controles da moeda enquanto Milei empurra a revisão econômica

Caputo enfatizou que o levantamento dos controles da moeda desbloquearia investimentos atrasados, criaria empregos, melhoraria os salários e reduziria os impostos. Essas medidas visam reviver uma economia atormentada pela inflação e desemprego.

Os funcionários permanecem otimistas, pois a Argentina toma medidas significativas para a estabilização econômica. O ajuste do peso às forças do mercado abre oportunidades de crescimento, enquanto a inflação mostra sinais de melhoria gradual.

Em março de 2025, a inflação aumentou 3,7%, um número que reflete pressões gerenciáveis ​​em comparação com as máximas anteriores.

As reações do mercado provavelmente validarão o potencial das reformas para estabilizar a economia e promover a confiança a longo prazo entre os investidores.

A administração de Milei está apostando na disciplina fiscal e na reforma monetária para restaurar a confiança dos investidores e reverter anos de declínio econômico.

A remoção dos controles de moeda sinaliza uma mudança ousada em direção à liberalização, mas traz riscos para as famílias já sobrecarregadas pelo aumento dos preços.

Quando a Argentina entra nessa nova fase, seu sucesso depende de equilibrar o crescimento com a estabilidade em uma economia global imprevisível.