Companhias aéreas envolvidas no último grande acidente do Brasil aterrado

Um VoePass ATR-72 Twin-Engining Airbrop Aircraft caiu em agosto, matando dezenas
A Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (ANAC) suspendeu o VoePass como medida de precaução até que algumas não-conformidades sejam elaboradas. A transportadora, composta pela fusão da Passeardo transporta Aéreos e Map Linhas Aéreas, permanecerá aterrada até que “os sistemas de gerenciamento da empresa previstos nos regulamentos sejam comprovados”, foi explicado. A frota atual de seis aeronaves da VoePass atende a 15 locais com voos comerciais e dois com contratos charter.
A ANAC disse em comunicado que os passageiros afetados pelos cancelamentos devem entrar em contato com a empresa ou a agência de viagens que vende os ingressos para reembolso ou realização com outras companhias aéreas.
“A decisão da ANAC decorre da incapacidade de VoePass de resolver irregularidades identificadas no curso da supervisão realizada pela agência, bem como a violação das condições anteriormente estabelecidas para a continuidade da operação dentro dos padrões de segurança exigidos”, apontou a agência.
Em 9 de agosto de 2024, um avião VoePass caiu na cidade de Vinhedo (SP), matando 62 pessoas. Desde o acidente, uma operação de inspeção assistida foi implementada nas instalações da empresa. “Os funcionários da agência estão presentes nas bases operacionais e de manutenção da Companhia para verificar as condições necessárias para garantir um nível adequado de segurança operacional”, dizia a declaração da ANAC.
Em outubro de 2024, a ANAC começou a exigir medidas da VoePass, como reduzir sua rede, aumentar o tempo que as aeronaves estão no terreno para a manutenção, a mudança de gerentes e a implementação de um plano de ação para corrigir irregularidades.
“No final de fevereiro de 2025, após uma nova rodada de auditorias, foi identificada uma deterioração da eficiência do sistema de gerenciamento da empresa em relação às atividades monitoradas e [a] Não conformidade sistemática com os requisitos feitos pela agência ”, apontou o ANAC.
Verificou -se também que houve uma recorrência de irregularidades avistadas antes e consideradas resolvidas em inspeções anteriores, além da falta de eficácia do plano de ação corretiva. “Assim, houve uma quebra de confiança relativa aos processos internos da empresa devido a evidências de que os sistemas da VoePass perderam sua capacidade de responder à identificação e correção dos riscos na operação da companhia aérea”, observou a agência.
“Portanto, a ANAC ordenou a suspensão das operações da Companhia até que haja evidências de que ele retomou sua capacidade de garantir o nível de segurança previsto nos regulamentos atuais”, concluiu.
O Ministério dos Portos e Aeroportos do Brasil descreveu a decisão da ANAC de suspender as operações aéreas da VoePass como corretas. “A medida de precaução visa, temporariamente, solicitar que a companhia aérea melhore sua governança e fortaleça ainda mais a segurança de vôo no país”, disse o ministério em um comunicado.
(Source: Agencia Brasil)