As ações da Auren Energia subiram 13,7%, para R $ 9,71 (US $ 1,62) em 8 de maio de 2025, apesar de relatar um declínio anual de receita líquido de 64,3% para R $ 54 milhões (US $ 9 milhões) no primeiro trimestre.
Os investidores reuniram -se atrás de métricas operacionais robustas e progresso em sua fusão de R $ 7 bilhões (US $ 1,17 bilhão) com a AES Brasil, finalizada em outubro de 2024.
O acordo solidificou a posição da Auren como o terceiro maior gerador de energia do Brasil, com 8,8 GW de capacidade renovável em ativos hidrelétricos, eólicos e solares. O EBITDA ajustado saltou 65,7% ano a ano para R $ 1,2 bilhão (US $ 200 milhões), superando as previsões de analistas em 22%.
A geração de energia gerou R $ 1,1 bilhão (US $ 183 milhões) desse número, um aumento de 50% ao ano, pois a disponibilidade de ativos de vento atingiu 88,5%. Os esforços de redução da dívida reduzem a relação dívida líquida/EBITDA para 5,0x de 5,7x, com dívida bruta reduzida em 3% para R $ 26,2 bilhões (US $ 4,37 bilhões).
A empresa ampliou os vencimentos da dívida para 6,5 anos, reduzindo os custos médios de empréstimos para CDI-1.7% anualmente. Analistas destacaram a alavancagem da Auren à trajetória da taxa de juros do Brasil, com 66% de seu valor empresarial ligado à dívida.
O BTG Pactual manteve uma classificação de compra e uma meta de R $ 13,50 (US $ 2,25), citando potencial de 55% de vantagem. O Citi revisou sua meta para R $ 11 (US $ 1,83), ainda implicando um ganho de 26,5%, enquanto a XP Investimentos projetou R $ 13,30 (US $ 2,22).
Otimismo do mercado de combustível pós-fusão de Auren
O otimismo do mercado decorre das sinergias pós-fumegantes da Auren, direcionando R $ 250 milhões (US $ 41,7 milhões) anualmente por meio de otimização de impostos e eficiências de custos.
Os desafios persistem, incluindo um índice de dívida de 5,0x e retardou as retomadas de dividendos até 2028-2029 se as taxas permanecerem em 14%. Os riscos operacionais incluem atrasos na linha de transmissão e volatilidade hidrológica, embora 85% dos contratos regulados oscilam oscilados de preços de buffer.
O ganho de 11% do ano do ano reflete apostas no pivô renovável e na estrutura de dívida macro sensível à Auren.
Fundo: A fusão da Auren com a AES Brasil adicionou 3,4 GW de capacidade, diversificando seu portfólio em nove estados brasileiros. A empresa agora negocia 6,2 GW anualmente, com 59% de conversão em dinheiro no quarto trimestre 2024. A integração pós-fusão se concentra na recuperação da disponibilidade do vento para 94% e em expansão de projetos solares.
Significado: A Rally da Auren ressalta a priorização do mercado da execução operacional em relação aos ganhos de curto prazo, posicionando-o como um teste decisivo para a transição energética do Brasil. A sensibilidade das ações aos cortes de taxas pode ampliar ganhos se o banco central facilitar a política no final deste ano.