Azul Linhas Aéreas, a maior companhia aérea do Brasil por partidas e destinos, levantou R $ 1,66 bilhão (US $ 291 milhões) através de uma oferta pública primária de ações preferenciais.
O Conselho da Companhia aprovou a emissão de 464,1 milhões de novas ações a R $ 3,58 cada, elevando o capital total de ações para R $ 7,13 bilhões (US $ 1,25 bilhão).
A oferta, finalizada em 24 de abril de 2025, ocorre quando Azul enfrenta desafios financeiros persistentes e trabalha para restaurar a estabilidade após anos de crescente dívida.
A medida de Azul faz parte de um plano de reestruturação mais amplo que inclui a conversão de dívida significativa em patrimônio e negociação de novos termos com credores, arrendatários e fornecedores de equipamentos.
A empresa eliminou mais de US $ 1,6 bilhão em dívidas e obrigações financeiras, enquanto garantia US $ 525 milhões em novo capital. Essa reestruturação também incluiu a emissão de 94 milhões de novas ações preferenciais a arrendadores e fabricantes.
Ele efetivamente apagou US $ 557 milhões em obrigações pendentes. A oferta direcionou investidores profissionais e nos excluiu pessoas, de acordo com os requisitos regulatórios.
Os acionistas existentes tiveram a oportunidade de participar, mas careciam de direitos preventivos para as novas ações. Cada ação adquirida veio com um mandado, embora a maioria deles tenha sido cancelada voluntariamente, deixando apenas uma pequena parte negociável na Bolsa de Valores de São Paulo a partir de 25 de abril.
Azul fortalece a posição financeira
A empresa espera liquidar a venda de ações em 28 de abril. Os esforços de recapitalização de Azul também envolveram uma troca de dívida por patrimônio, com US $ 784,6 milhões em títulos estabelecidos para conversão em ações preferenciais nas fases.
A empresa reestruturou as obrigações restantes em novas notas que amadurecem em 2032, com opções flexíveis de pagamento de juros. Esses movimentos visam melhorar a liquidez, reduzir a alavancagem e fornecer flexibilidade operacional à medida que Azul navega em um mercado volátil.
A companhia aérea enfrentou um difícil 2024, com a desvalorização do Real Brasileiro, os altos custos de combustível e as interrupções da cadeia de suprimentos pressionando o fluxo de caixa. Apesar desses obstáculos, a administração de Azul negociou com os parceiros para restaurar a confiança e melhorar a saúde financeira.
O fluxo de caixa aprimorado, projetado em mais de US $ 300 milhões entre 2025 e 2027, apoiará operações e investimentos futuros. A reestruturação de Azul marca um passo significativo na estabilização de suas finanças e na manutenção da competitividade no setor de aviação do Brasil.
A empresa permanece focada na transparência, atualizando regularmente os acionistas em seu progresso. Esse aumento de capital sinaliza a intenção de Azul de garantir seu futuro por meio de soluções pragmáticas e orientadas pelo mercado.