Economistas agrícolas e líderes da indústria apontam para o potencial do Brasil de remodelar as cadeias globais de suprimento de alimentos, pois as políticas protecionistas dos EUA sob Donald Trump interrompem os padrões comerciais tradicionais.
Com a China importando mais de 65% da soja do Brasil e dos EUA que imponeam tarifas sobre aço e alumínio, os especialistas argumentam que a pragmática diplomacia e a capacidade agrícola do Brasil a posicionam para preencher lacunas deixadas pelos exportadores americanos.
A nação sul -americana já lidera as exportações globais de soja, milho, carne bovina e aves, representando 25% do seu PIB e 44% do total de exportações. Décadas de investimento em tecnologia agrícola ajudaram o Brasil Triply Soybean Renducando desde 1990, enquanto expandia as áreas de culturas em apenas 50%.
Sua capacidade única de colher três culturas anualmente na mesma terra – inocente pelos produtores dos EUA – dá vantagens estruturais. No entanto, gargalos logísticos ameaçam o progresso.
Apenas 15% das viagens de grãos do Brasil por trem em comparação com 60% nos EUA, forçando os caminhões a navegar nas rodovias em ruínas que adicionam US $ 30 por tonelada aos custos de exportação. Atrasos de compostos de escassez de armazenamento, com instalações com apenas 65% das colheitas contra buffers de 120% não recomendados.
A mudança da China em direção aos fornecedores brasileiros acelerou durante a Guerra dos EUA-China, com as exportações de soja subindo 20% ao ano de 2017 e 2021. Essa dependência traz riscos-os agricultores brozilianos agora alocam 80% da área cultivada da soja para a demanda chinesa.
Desafios agrícolas e de infraestrutura do Brasil
Enquanto isso, as tarifas dos EUA sobre aço brasileiro e alumínio sublinham tensões comerciais remanescentes. “Não estamos apenas substituindo os outros-estamos correndo para aumentar a produtividade”, enfatizou Luiz Augusto de Castro Neves, presidente do Conselho Empresarial Brasil-China.
A infraestrutura continua sendo o obstáculo crítico. Mover a soja de Mato Grosso Farms para Xangai custa duas vezes mais do que o transporte de Illinois devido à dependência do Brasil em caminhões e portos congestionados.
Projetos ferroviários como a linha de grãos Ferrogiro prometem alívio, mas os atrasos no rosto. Os agricultores também lidam com pressões de sustentabilidade, pois 60% das emissões do Brasil decorrem das mudanças no uso da terra ligadas à agricultura.
As adaptações tecnológicas oferecem soluções. A agricultura de precisão alimentada por IA e monitoramento de satélite agora orienta 40% das plantações em larga escala, reduzindo o uso da água em 20% enquanto aumentam os rendimentos.
No Rio Grande do Sul, as técnicas de irrigação centenária produzem arroz consideradas superiores aos híbridos dos EUA, dominando 70% da produção doméstica. “Nossa vantagem vem da adaptação de tecnologia estrangeira a condições tropicais”, explicou o agronomista Ivo Mello.
Embora a produção agrícola do Brasil possa alimentar 1,5 bilhão de pessoas anualmente, os especialistas advertem que a substituição do domínio dos EUA exige o equilíbrio da expansão com a estabilidade.
À medida que a demanda global de alimentos projeta um crescimento de 50% até 2050, a capacidade do Brasil de atualizar a infraestrutura e manter as relações comerciais não alinhadas determinará se ela se tornará um fornecedor de soluções duradouras-ou continua sendo um exportador de commodities a granel vulnerável a mudanças de preço.
As apostas se estendem além da economia: com 15 milhões de empregos ligados ao agronegócio, as escolhas do Brasil reverberam através da segurança alimentar global e das alianças geopolíticas.