Banco de investimento brasileiro BTG Comprou R $ 1,5 bilhão (US $ 266 milhões) em ativos do acionista controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, de acordo com os registros de valores mobiliários aprovados pelo banco central do Brasil e pelo fundo de garantia de crédito (FGC).
O acordo inclui imóveis, participações minoritárias na empresa de serviços públicos Light (15,17%) e plataforma de reembolso Méliuz (8,12%) e direitos de crédito. Os rendimentos reforçarão a capital do Banco Master em meio a uma crise de liquidez exacerbada por seu modelo de financiamento de alto risco.
A transação está alinhada à aquisição pendente da BRB de 58% do Banco Master por R $ 2 bilhões, embora a BRB exclua R $ 33 bilhões de ativos mais arriscados do mestre-incluindo dívidas governamentais ordenadas pelo tribunal (Precatórios)-do acordo.
Um tribunal do distrito federal interrompeu temporariamente a compra do BRB em abril de 2025, citando falhas processuais nas aprovações dos acionistas. O crescimento agressivo do Banco Master desde 2017 se baseou em certificados de depósito (CDBs), produzindo até 140% da taxa de referência do Brasil, muito acima da média da indústria de 110 a 120%.
Esses CDBs, meio apoiados pela FGC garantem, financiaram investimentos especulativos que agora ameaçam a estabilidade sistêmica. A compra de ativos da BTG evita a exposição direta ao patrimônio líquido do Banco Master, mas fornece liquidez a curto prazo.
Relação de cobertura de mergulho e riscos de montagem
O índice de cobertura do FGC – uma medida principal da resiliência do seguro de depósito – despencou de 200% em 2010 para 21% em 2024, levantando preocupações sobre os riscos de contágio se os principais inadimplência.
Os promotores federais abriram uma investigação preliminar sobre a aquisição da BRB por possíveis “crimes contra o sistema financeiro nacional”, com foco em passivos não revelados e lacunas de governança.
O CEO da BRB, Paulo Henrique Costa, confirmou que as negociações excluem ativos desalinhados com o apetite de risco do Banco do Estado. Os credores particulares, incluindo o BTG, podem absorver o portfólio excluído do mestre para evitar consequências mais amplas.
O passivo do CDB do Banco Master Total R $ 70 bilhões, com R $ 16 bilhões com vencimento em 2025. A aprovação do Banco Central de ambas as transações sinalizará a abordagem do Brasil para equilibrar a inovação financeira com salvaguardas sistêmicas.