O Instituto Milken divulgou seu relatório de Índice de Oportunidades Globais de 2025 em 11 de março, destacando a América Latina e o notável apelo de investimento do Caribe.
A região atraiu quase metade de todo o investimento direto estrangeiro que flui para as economias emergentes em 2023. O Chile lidera países latino -americanos na 40ª posição globalmente, seguido pelo Uruguai (44th) e Costa Rica (47º).
Essas nações se beneficiam de políticas orientadas para o mercado, instituições fortes e ambientes de crescimento sustentável. O México e o Brasil, as maiores economias da região, classificaram a 62ª e a 68ª, respectivamente, enquanto a Colômbia garantiu a 69ª posição.
O índice avalia oportunidades de investimento através de quase 100 variáveis organizadas em cinco categorias. Isso inclui percepção dos negócios, serviços financeiros, padrões e políticas internacionais, fundamentos econômicos e estruturas institucionais.
Os países da América Latina se destacam em três dimensões em comparação com outras regiões emergentes. Seus pontos fortes estão no ambiente futuro de crescimento, talento da força de trabalho e condições de tamanho financeiro.
A Costa Rica e o Uruguai lideram o potencial de crescimento sustentável, beneficiando -se de vastos recursos naturais e sociedades relativamente equitativas. Os anúncios de investimento direcionados à região cresceram 16%, para US $ 115 bilhões em 2023.
Crescimento do investimento da América Latina
Esse crescimento veio principalmente de megaprojetos em energia renovável, metais e minerais e o setor automotivo. A ascensão de minerais críticos para tecnologias de energia limpa impulsionou investimentos significativos, representando 23% dos projetos Greenfield nos últimos dois anos.
O Brasil mantém sua posição como destino principal para o capital, atraindo 36,5% das entradas regionais de 2021 a 2023. Enquanto isso, a Colômbia se destaca por manter fluxos estáveis de IDE desde 2014, representando 6,2% do seu PIB.
Apesar dessa perspectiva positiva, a região enfrenta desafios contínuos. Os países continuam a lidar com a desigualdade de renda, governança fraca, preocupações de segurança e vulnerabilidades climáticas.
As taxas de fertilidade em declínio também criam pressões do mercado de trabalho, exigindo estratégias inovadoras de expansão da força de trabalho. Essas tendências de investimento sugerem que a América Latina continua a fortalecer sua posição no cenário global de investimentos, principalmente em setores que impulsionam a transição energética.