O setor industrial do Brasil registrou um aumento de 4,7% na receita no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o trimestre anterior, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria. Ano a ano, o setor registrou um salto de 10,8%.
Esse crescimento se destaca após uma queda de 2,4% na receita de março, que reverteu alguns ganhos anteriores. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística relatou um aumento de 1,2% na produção industrial para março, o aumento mensal mais nítido desde junho de 2024.
Dezesseis dos 25 segmentos industriais expandidos, liderados por produtos farmacêuticos, produtos químicos, produtos petrolíferos e fabricação automotiva. No entanto, nove setores contratados, incluindo produtos químicos e produtos alimentícios.
Apesar desses ganhos, a recuperação permanece frágil. A produção industrial agora fica 2,8% acima dos níveis pré-pandêmicos, mas ainda fica 14,4% no pico de 2011.
Nos últimos cinco meses, a produção diminuiu 1,3%e os analistas reduziram 2025 previsões de crescimento para 1,6%, abaixo de 3,1%em 2024. Altas taxas de juros, atualmente em 14,25%, continuam a pesar sobre investimento e demanda.
O Banco Central planeja aumentar ainda mais aumentos para combater a inflação, que deve aumentar no curto prazo antes de facilitar o final do ano. Os salários na fabricação atingiram um recorde de R $ 3.284 por mês em fevereiro de 2025, acima de R $ 3.269 em janeiro.
O setor industrial do Brasil mostra a resiliência em meio a ganhos salariais
O salário médio para os trabalhadores brasileiros é de R $ 3.294 por mês, um aumento de 4,7% em relação a 2024. No entanto, o crescimento dos salários apenas supera a inflação e as disparidades regionais persistem.
A região sudeste lidera os salários devido à sua concentração industrial, enquanto o norte e o nordeste ficam para trás. O emprego na indústria permaneceu estável em março, após um crescimento modesto nos dois primeiros meses do ano.
O setor criou 181.800 empregos formais em 2024, mas a criação de empregos diminuiu. A utilização da capacidade instalada manteve -se constante em 78,9%, ligeiramente abaixo do nível do ano passado, sinalizando investimentos cautelosos.
Os desafios estruturais persistem. As ineficiências domésticas, os altos custos de empréstimos e a demanda global mais fracos limitam a expansão adicional. Enquanto o setor mostra resiliência, a perspectiva permanece incerta à medida que a economia do Brasil se ajusta a uma política monetária mais rígida e os ventos globais.
A história por trás dos números revela um setor crescendo, mas em terreno instável, com os riscos aparecendo à medida que o ano avança.