A Centrais Eletrricas Brasileiras SA (Eletrobras) anunciou quinta -feira um lucro líquido de R $ 1,1 bilhão (US $ 183 milhões) pelo quarto trimestre de 2024, marcando um aumento de 24,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O comunicado financeiro da empresa mostrou momento contínuo após um forte desempenho no início do ano. A gigante do utilidade elétrica brasileira registrou receita operacional líquida de R $ 12 bilhões (US $ 2 bilhões), crescendo 21,2% ano a ano.
Essa onda de receita decorre de renegociações estratégicas e melhorias operacionais implementadas desde sua privatização de 2022. O EBITDA ajustado regulatório atingiu R $ 5,4 bilhões (US $ 900 milhões), saltando 90,6% do quarto trimestre 2023.
A empresa observou que esse crescimento reflete maior eficiência de custos e racionalização do processo. No entanto, após os ajustes, o EBITDA caiu 6,4%, para R $ 5,1 bilhões (US $ 850 milhões).
O lucro líquido ajustado mostrou resultados mistos, caindo 54,7% ano a ano, para R $ 517 milhões (US $ 86 milhões). Essa queda contrasta com as performances trimestrais anteriores, incluindo o terceiro trimestre de 2024, quando o lucro líquido do IFRS ajustado aumentou 588%.
Eletrobras mantém uma posição financeira saudável com gerenciamento estratégico de dívidas. A empresa relatou uma relação dívida líquida/EBITDA de aproximadamente 2,5x para fins regulamentares, considerado confortável para seu modelo de negócios.
Eletrobras fortalece a posição financeira
O provedor de serviços públicos continua a fortalecer sua fundação financeira por meio de medidas de corte de custos. O pessoal, os materiais, os serviços e outras despesas diminuiu 17% ano a ano, refletindo ganhos de eficiência da reestruturação da força de trabalho e melhorias no processo.
A Eletrobras aumentou simultaneamente as despesas de capital, demonstrando comprometimento com o desenvolvimento da infraestrutura. A empresa se concentra em expandir seus recursos de geração e transmissão, mantendo a excelência operacional.
A empresa também fez progressos significativos, reduzindo a exposição à energia não contratada, o que minimiza o risco de venda de energia a preços futuros potencialmente baixos de mercado. Essa estratégia cria fluxos de receita mais previsíveis para os próximos trimestres.
A principal empresa de serviços públicos do Brasil opera um portfólio de energia limpa substancial, reforçando sua posição como um participante crítico na infraestrutura energética do país. Após sua privatização, a Eletrobras adotou melhorias operacionais, mantendo sua importância estratégica no setor de energia brasileira.