Menor colheita arábica aumenta o feijão

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A colheita de café em 2025 do Brasil em 2025 está produzindo menos grãos, mas maior qualidade, enquanto a produção de robusta aumenta para contrabalançar lacunas de suprimento, de acordo com dados de analistas de Conab e Indústria.

A produção de Arábica cairá 13,5%, para 37 milhões de sacolas devido à seca e ao seu ciclo bienal de baixo rendimento, conforme confirmado por Stonex Agronomist Fernando Maximiliano.

Robusta, no entanto, salta 27,9% para 18,7 milhões de sacos, impulsionados por chuvas favoráveis ​​em Espírito Santo e Bahia. Os agricultores da região do Cerrado de Minas Gerais relatam 30 a 40% dos feijões arábicos agora classificados como grandes (tela 17-18), acima dos anos anteriores.

Esses feijões embalam com mais eficiência em sacos de exportação de 60 kg, reduzindo os custos de processamento. As primeiras colheitas mostram 20 a 30% de feijão defeituoso de árvores estressadas com seca, mas 70 a 80% atendem aos padrões de exportação, diz Jonas Ferraresso.

Feijão de Peaberry – criado para misturas especializadas – também aumentou ligeiramente. Apenas 4% da colheita de Cerrado e 12% em todo o país foram colhidos no final de maio.

Paradoxo do café do Brasil: a colheita menor do Arábico aumenta a qualidade do feijão à medida que Robusta se expande. (Reprodução da Internet fotográfica)

Uma frente fria ameaça atrasar o progresso, embora meados de junho tragam uma escolha mais rápida. Os baixos estoques de arábica teriam suprimentos domésticos, mas a demanda global mantém os preços altos.

As exportações de café do primeiro trimestre do Brasil caíram 1% em volume para 11,7 milhões de sacolas, mas as receitas subiram 68,9%, para US $ 4,1 bilhões. A expansão de Robusta reflete pivôs estratégicos.

Os produtores adicionaram irrigação e priorizaram variedades de doenças resistentes a doenças, aumentando os rendimentos. A Conab agora projeta a produção total de café 2025 do Brasil em 55,7 milhões de sacolas, um aumento de 2,7% ano a ano.

Essa mudança almofica os mercados globais contra a volatilidade do arábica, garantindo suprimentos estáveis ​​para café e misturas instantâneas. A baixa fase do ciclo bienal ressalta a vulnerabilidade do Arábica a oscilações climáticas, mas os ganhos de qualidade podem compensar as perdas de volume.

Os feijões maiores comam preços premium, enquanto a confiabilidade da Robusta atrai compradores avessos ao risco. A estratégia de dupla multidão do Brasil destaca sua adaptabilidade no equilíbrio de riscos agrícolas e demandas do mercado.