Morgan Stanley emitiu um aviso sobre o peso colombiano, que apreciou 8% em relação ao dólar americano até agora em 2025.
O banco de investimento adverte que a avaliação atual da moeda parece exagerada e pode enfrentar uma correção se os investidores globais reduzirem sua exposição ao risco.
Isso ocorre quando várias moedas latino -americanas, incluindo o peso brasileiro real e chileno, superaram outras moedas emergentes do mercado este ano, impulsionadas por tendências financeiras globais, em vez de força econômica doméstica.
O aumento do peso foi apoiado pelo Banco Central da Colômbia, mantendo um diferencial de taxa de juros de 4,25% acima das taxas dos EUA, entre as mais altas da região.
Essa política monetária agressiva protegeu a moeda de desenvolvimentos domésticos negativos, como desafios fiscais e um crescente déficit comercial.
No entanto, o Morgan Stanley destaca que o peso agora é uma das moedas mais supervalorizadas em seu universo de cobertura com base em prêmios de risco e taxas de câmbio reais.
Peso da Colômbia e as perspectivas para os investidores
O banco atribui muitos dos ganhos do peso para transmitir negociações, onde os investidores lucram com taxas de juros altos na Colômbia. Mas alerta que esses ganhos podem não durar se a volatilidade do mercado global aumentar ou o risco de mudar mudanças.
Um peso mais forte também apresenta desafios para a competitividade de exportação da Colômbia, particularmente em setores -chave como o petróleo, enquanto fornece algum alívio através de menores custos de importação e controle da inflação.
Apesar desses riscos, o Morgan Stanley reconhece que a política monetária da Colômbia contrasta favoravelmente com abordagens mais cautelosas em países como México e Chile. No entanto, aconselha os investidores a permanecerem cautelosos, observando que o curto do peso é caro devido a altos custos de transporte.
A empresa prevê possíveis correções se as condições globais do mercado piorarem ou se as questões fiscais da Colômbia – como déficits superiores a 5% do PIB e dívida acima de 60% do PIB – continuam a deteriorar.
Essa análise ressalta como as tendências financeiras globais e as políticas domésticas interagem para moldar o desempenho da moeda, oferecendo informações críticas para os investidores que navegam em mercados emergentes.