A economia do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, impulsionada por um histórico boom agrícola de 12,2% que compensou a estagnação industrial, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O registro do setor agrícola e as colheitas de soja e algodão impulsionou o crescimento, enquanto a indústria contraiu 0,1% e os serviços aumentaram 0,3%.
O consumo das famílias aumentou 2,7%, embora altos custos de empréstimos em 14,75% de energia de gastos e acesso ao crédito.
A dívida pública federal atingiu 7,617 trilhões de reais (US $ 1,33 trilhão) em abril de 2025, elevando a dívida bruta para 76,2% do PIB-um alerta do FMI pode atingir 92% até o final do ano.
Somente os pagamentos de juros consomem 7,76% da produção econômica anual, desviando fundos de serviços públicos.
O governo central relatou um superávit primário de 17,8 bilhões em abril, excedendo as previsões, enquanto o setor público mais amplo registrou um excedente de 14,15 bilhões de reais.
As receitas tributárias e os dividendos do petróleo geraram melhorias, mas 1,365 trilhão de reais em dívidas amadurecendo dentro de um ano ameaça a estabilidade do refinanciamento.
A inflação diminuiu para 0,36% em meados de maio de 2025, a menor taxa mensal desde 2020, embora o número de 12 meses permaneça elevado em 5,4%.
A produção industrial mostrou volatilidade: o ganho mensal de 1,2% de março contrasta com o declínio geral de 0,1% do primeiro trimestre, à medida que os setores de processamento químico e de alimentos estão atrasados.
O 1,4% Q1 do Brasil 2025 confronta os conflitos de crescimento com o aumento da dívida para 76,2% do PIB
O quarto trimestre de 2024 viu um crescimento revisado de apenas 0,1%, abaixo de 0,2%, limitando um ano de expansão de 3,4%do PIB.
O setor de serviços, representando 70% do PIB, cresceu 0,3% trimestral, mas enfrenta pressão de condições de crédito apertadas.
Os serviços de transporte subiram 1,7% em março, enquanto os serviços profissionais e familiares ganharam 0,6% e 1,5%, respectivamente.
Disparidades regionais surgiram: o crescimento de 3,5% de São Paulo compensa o Rio Grande do Sul 11% mergulhe em meio a cepas econômicas locais.
O Brasil enfrenta a carga fiscal da dívida fiscal, aumenta 1,44% em abril de 2025
Os formuladores de políticas enfrentam desafios duplos: sustentar o momento da agricultura enquanto gerencia a dinâmica da dívida.
A colheita de soja de 2025 acrescentou 11% ao valor da produção agrícola, atingindo 1,41 trilhão de reais.
No entanto, a estagnação industrial persiste, com os setores de máquinas e petróleo publicando ganhos modestos insuficientes para combater declínios mais amplos.
Os economistas projetam 2025 crescimento entre 2,2% e 2,5%, revisados para cima de 1,8%, mas o FMI prevê uma desaceleração para 2% em meio à incerteza global.
As metas fiscais dependem de gastos disciplinados, com uma meta de excedente de 0,25% do PIB até 2026, exigindo entradas de impostos estáveis.
A recente força do Real reduziu a dívida externa para 306,13 bilhões de reais, mas os custos da dívida ameaçam a estabilidade da moeda.
Os riscos de desemprego aparecem em setores sensíveis a taxas, como a construção, enquanto 5,4% desperdiça os orçamentos das famílias.
À medida que 2026 eleições se aproximam, a resiliência econômica do Brasil enfrenta um teste de estresse: equilibrar o crescimento alimentado pelas exportações de commodities contra reformas estruturais necessárias para estabilizar a dívida.
Com 19 estados mostrando expansão econômica e 8 em declínio, as desigualdades regionais ressaltam a fragilidade da recuperação.
O aviso do Tesouro sobre os pagamentos de juros que consome 1 de cada 13 reais no PIB destaca a urgência da disciplina fiscal – uma tarefa complicada por pressões políticas e volatilidade do mercado global.