O Ministério da Agricultura do Brasil relata um aumento no uso de drones agrícolas, com a frota nacional escalando de pouco mais de 1.100 unidades registradas em 2022 para mais de 8.300 em 2024.
O principal fabricante de drones DJI estima que o número real, incluindo inventário não registrado e de revendedores, poderia abordar 20.000 unidades, com ambições de atingir 30.000 até 2025.
Essa rápida expansão reflete o desejo do Brasil para modernizar a agricultura e permanecer competitivo no agronegócio global.
O regulamento de 2021 do governo simplificou o registro de drones e o licenciamento piloto, facilitando a adoção dos agricultores.
Os drones agora desempenham um papel central na pulverização, mapeamento de culturas e monitoramento de rendimento, oferecendo custos significativos e economia de mão -de -obra.
Por exemplo, os produtores de café que usam drones reduziram os custos operacionais em até 70% em comparação com os métodos manuais e o uso químico pela metade em alguns casos.
A vasta escassez de terras e mão-de-obra do Brasil aceleraram a adoção de drones, especialmente em operações em larga escala.
O mercado de drones agrícolas no Brasil foi avaliado em US $ 77,4 milhões em 2024 e deve atingir US $ 291,9 milhões até 2030, de acordo com a Grand View Research.
O Brasil emerge como líder de drones agrícolas com 35.000 frotas
As aplicações de mapeamento e levantamento lideram o crescimento, enquanto as opções de leasing ajudam os produtores menores a acessar a tecnologia.
Apesar do progresso, os desafios permanecem. Nem todos os drones estão registrados e há uma escassez de pilotos treinados.
O Ministério da Agricultura continua a atualizar as regras para acompanhar a tecnologia, com o objetivo de garantir a segurança e a rastreabilidade.
À medida que o setor amadurece, a experiência do Brasil oferece um modelo para outros países que buscam equilibrar a inovação, a produtividade e a supervisão regulatória da agricultura.