O crescimento é mantido, mas o momento diminui

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O setor de serviços do Brasil, rastreado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou crescimento constante até o início de 2025, mas agora enfrenta sinais de desaceleração.

O setor de serviços é vital para a economia do Brasil, representando mais da metade de seu produto interno bruto e empregando milhões. Em fevereiro de 2025, o setor cresceu 0,8% em relação ao mês anterior e estava 16,2% acima dos níveis pré-pandêmicos, embora ainda 1% abaixo da alta de outubro de 2024.

Esse crescimento continuou uma tendência, com o setor expandindo 4,2% ano a ano em fevereiro e mantendo taxas positivas por onze meses consecutivos. Essa expansão foi ampla.

Os serviços de informação e comunicação lideraram com um aumento mensal de 1,8%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares aumentaram 1,1%. Outros serviços cresceram 2,2%, e os serviços prestados às famílias aumentaram 0,5%.

O setor de transporte, no entanto, registrou uma queda de 1,8% em janeiro, destacando alguma volatilidade nos segmentos. Regionalmente, 21 dos 27 estados relataram crescimento do setor de serviços em fevereiro.

Setor de serviços do Brasil: o crescimento se mantém, mas o momento diminui no início de 2025. (Reprodução fotográfica da Internet)

São Paulo and Mato Grosso made the largest contributions, while Rio de Janeiro and Minas Gerais posted slight declines. Over the year, São Paulo, Rio de Janeiro, and the Federal District drove most of the gains, while Rio Grande do Sul experienced a notable contraction.

O setor de serviços do Brasil mostra sinais de desaceleração

Apesar dessa resiliência, dados recentes apontam para uma desaceleração. Em abril de 2025, o setor cresceu apenas 2,7% ano a ano, menor que os 5,9% esperados pelos mercados e uma queda da taxa de 6,5% em março.

Mensalmente, os serviços contratados em 1,6% em abril. O segmento de transporte diminuiu em 4,4%, e os serviços de informação e comunicação caíram 1%.

O PMI dos Serviços Globais do Brasil da S&P também caiu abaixo de 50 em abril, indicando contração pela primeira vez em meses. A OCDE Projeta o PIB do Brasil aumentará 2,1% em 2025, com os serviços que devem permanecer o principal motorista, embora em um ritmo mais lento.

A inflação, impulsionada em parte por serviços, provavelmente permanecerá acima da meta. Política monetária mais rígida e menos estímulo fiscal podem aumentar ainda mais o crescimento.

A história real é que o setor de serviços do Brasil se recuperou fortemente da pandemia, mas o momento está desaparecendo. Empresas e investidores devem procurar sinais adicionais de desaceleração, pois a saúde do setor moldará as perspectivas econômicas do Brasil.