O enriquecimento acelerado de urânio do Irã faísca de alarme global

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O Irã aumentou acentuadamente suas atividades de enriquecimento de urânio, acumulando 274,8 kg de urânio enriquecido para 60%, de acordo com um relatório confidencial da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) divulgada em 26 de fevereiro de 2025.

Isso marca um aumento de 92,5 kg desde novembro de 2024 e posiciona o Irã mais perto da produção de armas nucleares, com material suficiente para potencialmente fabricar seis bombas se enriquecer ainda mais para 90%.

A AIEA estima que aproximadamente 42 kg de urânio enriquecidos a 60% são suficientes para uma bomba atômica, uma vez refinada para os níveis de grau de armas.

O estoque atual do Irã representa um risco significativo de proliferação, pois o material pode ser convertido em enriquecimento de 90% em um curto período de tempo. Além disso, as reservas gerais de urânio enriquecidas do Irã agora totalizam 8.294,4 kg, um aumento de 1.690 kg desde o último relatório em novembro.

O programa de enriquecimento do Irã avançou rapidamente devido ao uso de centrífugas IR-6 altamente eficientes em suas instalações subterrâneas de Fordw, o que é difícil de atingir militarmente.

Desafios de acessibilidade nos impulsionam novas vendas domésticas a um declínio acentuado em janeiro de 2025. (Reprodução fotográfica da Internet)

A produção mensal de urânio enriquecida para 60% em Fordw subiu de 4,7 kg para 34 kg, aumentando ainda mais as preocupações. Esses desenvolvimentos seguem o anúncio de Teerã em dezembro para expandir sua capacidade de produção após a IAEA censurar o Irã por não cooperação.

A escalada nuclear do Irã aumenta as tensões globais

A AIEA expressou sérias preocupações com as ações do Irã, observando que ele continua sendo o único estado de urânio não-nuclear que produzem urânio em níveis tão altos de enriquecimento.

Apesar das reivindicações de intenções pacíficas de Teerã, esses movimentos violam os limites estabelecidos pelo plano de ação abrangente conjunto de 2015 (JCPOA), que limitou o enriquecimento em 3,67%.

O JCPOA se desenrolou depois que os EUA se retiraram em 2018 e reimportaram sanções sob uma política de “pressão máxima”. Essa escalada ocorre em meio a crescentes tensões entre Teerã e Washington, seguindo o retorno do presidente dos EUA Donald Trump ao cargo em janeiro.

O Irã parece estar usando seus avanços nucleares como alavancagem para possíveis negociações, debatendo abertamente o valor estratégico de um impedimento nuclear. As implicações regionais são graves, com Israel alertando que a ação militar permanece em cima da mesa se a diplomacia falhar.

Outras nações do Oriente Médio temem que uma corrida armamentista nuclear possa desestabilizar ainda mais a região. À medida que as potências globais deliberam seus próximos passos, a urgência para soluções diplomáticas eficazes cresce em meio a uma paisagem internacional cada vez mais volátil.